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Introdu��o

Resumo da Parash�

Mensagem da Parash�

A vinda de Moshiach

Haftar�

Simplicidade

Pirkei Avot

Sabedoria

Hist�rias Chass�dicas

O que fez Pinchas?

Cozinha Casher

Torone Preto

Palavras do Rebe

12 e 13 de Tamuz

Inscrição Parashat HaShavua

  

 

 

Res

A Parashat HaShavua, por��o da leitura da Tor� desta semana, � chamada de �Balak� � o nome do rei de Moav. Parashat Balak desvia o foco da viagem do povo judeu pelo deserto, para relatar a hist�ria de Bilam - o profeta gentio que tentou amaldi�oar o Povo Judeu.

Os Filhos de Israel, ap�s as vit�rias conquistadas e narradas no final da por��o passada, chegam a fronteira do reino de Moav. E a Tor� nos relata que seu rei, Balak, por temor de ser "devorado" pelos Filhos de Israel, manda chamar um "profeta" gentio conhecido por "seus servi�os". V�rios acontecimentos tomam lugar at� que a jornada se completa.

Ent�o, ao vislumbrar o acampamento dos judeus, Bilam tenta repetidamente amaldi�oar o povo; a cada vez o Criador o impede de faz�-lo e, ao contr�rio, inspir�-o a pronunciar diversas b�n��os e louvores para total consterna��o de Balak, rei de Moav. O rei o dispensa, por�m, o perverso profeta revela ao soberano qual ser� o final dos dias para seu povo e inspira-o como deixar D'us furioso com seu povo, aconselhando-o a incitar os Filhos de Israel com promiscuidade em frente de um penhasco com forma de idolatria.

Essa por��o da Tor� conclui com a narrativa da zombaria dos homens judeus com as prom�scuas filhas de Moav e Midian e o licencioso ato p�blico de Zimri (um pr�ncipe da tribo de Shimon) com uma princesa midianita. Ela foi trazida para dentro do acampamento de Israel e levada para uma tenda, passando em frente de Moshe e dos Zekenim (os 70 S�bios) que at�nitos n�o sabiam qual atitude tomar dada a humilha��o.

Pinchas, o neto de Aharon, zelosamente reage, espetando-os com uma lan�a. Aplaca-se a praga de D'us que havia irrompido no acampamento, e que levou a morte 24.000 do povo.

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Men

A vinda do Moshiach

�Partir� uma estrela de Yakov e se levantar� um cetro...�  (Bamidbar, 24:17)

O Melech HaMoshiach (" Rei Ungido ") est� destinado a se levantar e restaurar o reino de David para sua gl�ria de outrora, para sua soberania original. Ele construir� o Templo Sagrado (3� Beit HaMikdash) e reunir� os exilados de Israel. Nesta �poca, todas as leis da Tor� v�o ser restauradas como outrora. Os sacrif�cios ser�o oferecidos novamente, o ano Sab�tico e o ano de Jubileu re-institu�dos como descritos na Tor�.

Quem n�o acredita nele ou n�o antecipa sua vinda, nega n�o somente os outros profetas mas tamb�m a Tor� e Moshe. Pois a Tor� testifica sobre ele: "D'us deve retornar seu cativeiro... Ele vai retornar e reunir voc� de todos as na��es entre quem o Senhor teu D'us te espalhou... Se seus exilados estiverem no final dos c�us, dela Ele te redimir�, dela Ele vai tomar voc�... Pela vontade de D'us, Ele trar� voc� para a Terra... " ( Deuteron�mio 30:3-5). Estas palavras expl�citas da Tor� encapsulam tudo aquilo que foi dito ( a respeito de Moshiach) pelos profetas.

Tamb�m na historia de Bilam est� contado a respeito, e ali � profetizado sobre os dois " Ungidos " : O primeira Moshiach, o qual � David, que salvou Israel de seus inimigos; e o �ltimo Moshiach, que deve ser um de seus descendentes, o qual salvar� Israel no fim da Galut [do Ex�lio]. E nesta hist�ria est� dito: "Eu o vejo, mas n�o agora" - Este � David; "Eu o contemplo, mas n�o de perto" - Este � o Rei Moshiach; "Partir� uma estrela de Yakov..." - Este � David; "e se levantar� um cetro de Israel" - Este � o Rei Moshiach; "que ferir� os cantos de Moav" - Este � David, como � escrito (Samuel II, 8:2): "Ele os fez deitar na terra e mediu duas cordas para matar..."; "E dominar� todos os filhos de Shet" - Este � o Rei Moshiach, como est� escrito (Zacarias, 9:10): "E seu dom�nio ser� de mar a mar ... " 

Assim como nos livros dos profetas, n�o h� necessidade de se fazer refer�ncias [para Moshiach], pois todos os livros est�o cheios de cita��es...

Se ali nascer um rei da casa de David, que estuda a Tor� e cumpre seus preceitos... que prevale�a sobre todos os Filhos de Israel para segu�-lo e reparar suas brechas, e venha a empreender a batalha de D'us - ele � presumivelmente o Moshiach. Se ele fizer tudo isso e for bem sucedido e ele reconstruir o Templo Sagrado em seu lugar e reunir os exilados de Israel - ele certamente � Moshiach. Ele vai corrigir o mundo inteiro para servir a D'us juntos, como est� escrito (Zefanias, 3:9): "Pois ent�o eu devo trazer uma l�ngua pura para as na��es, que todos dever�o clamar o nome de D'us para servir a Ele com unidade" ...

Os s�bios e os profetas n�o almejaram a Era de Moshiach a fim de reinar sobre o mundo... ou para comer, beber e se rejubilar; mas somente ent�o � que eles ser�o livres para a Tor� e sua sabedoria e estar�o livres de qualquer opressor...

E nesse momento n�o vai existir nenhuma fome ou guerra, ci�me ou rivalidade. Pois o bom ser� abundante, e todas as delicias dispon�veis como o p�. O mundo inteiro estar� ocupado somente com o conhecimento de D'us... Israel ser� possuidor de grande sabedoria; Eles perceber�o a verdade esot�rica e compreender�o a sabedoria de seu Criador como a capacidade de um homem. Como est� escrito (Isaias, 11:9): "Pois a terra estar� preenchida com o conhecimento de D'us, como as �guas cobrem o mar... "

Mishn� Tor�

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Haf

Simplicidade

"Oh Homem, o que o bem e o que pede D'us de ti, somente que hajas com justi�a e que ames a benevol�ncia, e andes humildemente com teu D'us" (Miqu�ias, 6:8)

"Andes humildemente com teu D'us": se refere as mitzvot de prover para as noivas e de acompanhar aos mortos - Rashi.

A fim de perceber a verdadeira ess�ncia de uma pessoa, devemos v�-la tanto nos momentos de alegria transcendente, como quando prov� a uma noiva, como nos de mais profunda tristeza, como quando acompanha a um morto. Pois nesses momentos t�o extremos, as qualidades internas se revelam com mais for�a. Somente ent�o podemos apreciar se verdadeiramente a pessoa "anda com humildade junto a seu D'us".

Kochav mi Yakov

 

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Sabedoria

"A Tor� � adquirida atrav�s de 48 caminhos ...  (e a 46 �) fazer seu rabi s�bio.." (Avot 6:5 - 6)

Em fun��o de que um aluno tenha interesse real em aprender de seu mestre, deve respeit�-lo como a um homem s�bio. Por isso � que s� se adquire a Tor� "fazendo a seu rabi s�bio" � considerando-o s�bio e valioso para aprender dele.

Outra perspectiva esta baseada na confiss�o feita por um dos S�bios de que ele aprendia mais de seus alunos que de seus mestres e companheiros. O aluno que desafia a seu Rebe com perguntas, o estimula e o faz realmente s�bio. Seu pr�prio estimulo em trazer o desafio e o crescimento que ele p�e a seu rabi, o ajuda a adquirir a Tor� que busca.  

Midrash Shmuel

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Coz

 

Ingredientes

 

2 litros de leite (ou ADES);

1 x�cara de mel;

3 x�caras de a��car;

1 x�cara de chocolate;

1 clh ch� p� Royal;

1 clh. sopa manteiga (margarina);

1/2 kg de amendoim (torrado)

Preparo

Caso o amendoim n�o esteja torrado, torre-o. Ent�o fa�a a massa, juntando o leite, o mel, o a��car e o chocolate e ponha para cozinhar.

Deixar ferver at� dar �ponto de bala� (colocar um pouco em um copo de �gua e ficar firme, sem dissolver). Retirar do fogo, acrescentar o amendoim sem bater. Untar uma forma e espalhar a mistura. Ap�s esfriar, cortar em cubos ou como desejar.

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His

 

O que fez Pinchas?

D'us realizou doze milagres para proteger Pinchas e demonstrar que este agira corretamente. Eis alguns deles: a ponta de ferro da lan�a alongou-se de forma que os dois pecadores foram trespassados juntos. D'us fechou as bocas de Zimri e Cozbi, de forma que n�o podiam gritar. Se tivessem gritado, membros da tribo de Shimon correriam imediatamente, para matar Pinchas. Eles n�o expiraram imediatamente, se n�o Pinchas ficaria impuro. Tampouco sangraram, nem o impurificaram como conseq��ncia disso. Foi-lhe concedida for�a extra para ergu�-los e mostr�-los ao povo.

Assim que Pinchas matou Zimri a praga cessou. Quando Pinchas exp�s o casal assassinado ao povo, os membros da tribo de Shimon quiseram mat�-lo. D'us renovou a praga, e quem quer que atacasse Pinchas, perecia. Consciente disso, Pinchas atirou ao ch�o o casal morto e come�ou a rezar em prol da tribo de Shimon, como est� escrito (Tehilim 106:30): "E levantou-se Pinchas e suplicou". D'us ouviu sua ora��o, e a praga chegou ao fim.

Similarmente, o ato zeloso de Pinchas impediu a destrui��o do povo judeu. Vinte e quatro mil judeus morreram na praga (todos da Tribo de Shimon), comparados aos tr�s mil que foram executados depois do pecado do bezerro de ouro. O pecado em Shitim foi mais grave; uma vez que envolvia imoralidade, al�m de idolatria, mais que isso, degradou a honra dos judeus, pois cometeram devassid�o com mulheres gentias.

Atrav�s da hist�ria subseq�ente de nosso povo, todas as tribos produziram grandes l�deres, com a exce��o de Shimon. As conseq��ncias do crime de Zimri em Shitim demonstram o qu�o seriamente D'us considera o pecado da imoralidade.

Atrav�s de seu ato corajoso, Pinchas restaurou a honra de D'us. Ignorou a import�ncia de Zimri, que era um l�der, e a de Cozbi, uma princesa midianita, demonstrando, desta feita, que a honra de D'us est� acima de tudo. Sua fa�anha exemplifica os poderosos resultados que podem ser obtidos at� mesmo por um �nico indiv�duo que age em Nome dos C�us. Pinchas tamb�m ensinou aos judeus que para defender a honra de D'us um judeu deve ser corajoso, mesmo que isso lhe seja desagrad�vel ou signifique arriscar sua pr�pria vida.

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Rebe

 

 

12 e 13 de Tamuz

Foi nesse dia que o 6� Lubavitcher Rebe foi liberado de seu ex�lio/pris�o na antiga URSS em 1927. Sua pris�o foi resultado de seu incans�vel esfor�o pelo judeus e o juda�smo Russos.

Ap�s essa data, acabou mudando-se at� se estabelecer na Pol�nia. Abriu novamente Yeshivot e Chedarim. Mas ao final do cerco do gueto de Vars�via, se transferiu da Europa, cruzando o Atl�ntico no �ltimo navio civil do in�cio da 2� guerra.

Logo ao chegar em Nova York, foi recepcionado por grande p�blico e autoridades, tendo declarado que tinha vindo com uma importante miss�o: �a de tornar tamb�m a Am�rica um centro de Juda�smo vivo e aut�ntico�.

Suas realiza��es se estendem desde a funda��o de Yeshivot e Chedarim pela Am�rica, Europa e �frica, at� a funda��o de editora e difus�o de Juda�smo pelo mundo inteiro.

Seu trabalho foi seguido pelo 7� Lubavitcher, que declarava: �tudo o que temos hoje devemos ao trabalho de meu sogro...�

 

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