Leia essa semana:

Parash� em PDF

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Introdu��o

Resumo da Parash�

Mensagem da Parash�

Entre um trabalho e outro

Haftar�

Paralelo entre gera��es

Pirkei Avot

Exemplo de Atitude

Hist�rias Chass�dicas

Falha na gera��o do deserto?

Cozinha Casher

Fil� de Peixe � moda Russa

Palavras do Rebe

O cair das aves 'slav'

Inscrição Parashat HaShavua

  

 

 

Res

A Parash� (por��o da leitura da Tor�) desta semana � chamada de �Behalotech� � Ao te elevares. Ela, inicia relatando a mitzv� ordenada a Aharon, o sumo sacerdote, que diariamente, e no final da tarde, deveria acender a Menor� (candelabro de sete l�mpadas) que estava no Mishkan (Tabern�culo M�vel do Deserto).

A seguir, a Parash� nos relata o procedimento da introdu��o e un��o dos Levi�m para que pudessem trabalhar no servi�o do Templo. Eles substituem os primog�nitos, que foram desqualificados ap�s pecarem com o bezerro de ouro. Eles iniciam seu treinamento aos 25 anos de idade. Ap�s cinco anos de treinamento, os Levi�m com idade de 30 a 50 anos servem no Mishkan . Ap�s, tornam-se aptos para trabalho de santidade menos �rduo.

A Parash� ent�o conta que, no segundo ano ap�s da sa�da do Egito, o Bnei Israel foi ordenado a sacrificar o Korban Pessach. E eis que alguns estavam impossibilitados de participar por estarem impuros, ent�o vieram a Moshe e perguntaram-lhe: "Por que havemos de ser exclusos de participar do Pessach?". Hashem respondeu atrav�s de Moshe que estes indiv�duos teriam uma outra chance, um m�s depois, nascendo assim o Pessach Sheni.

Na continua��o, � relatado como era o procedimento das viagens no deserto. N�o havia tempo previamente estipulado para cada estadia; isto dependia unicamente do deslocamento da nuvem e � � noite, o pilar de fogo � Divino que ficava sob o acampamento. E para avisar o povo, Hashem orientou sobre a necessidade de convoc�-lo: seja em caso de viagem ou outras necessidades. Hashem ent�o ordenou que fossem confeccionadas trombetas de prata: dependendo do n�mero de toques, o povo saberia qual era a finalidade da convoca��o.

Ent�o, ap�s ficarem pouco menos de um ano acampados perto do monte Sinai, levantaram acampamento, na ordem de como Moshe os havia ensinado. A Parash� aqui menciona a ora��o que Moshe fez ao deslocar a arca com a Tor�. Eles partiram do deserto do Sinai em dire��o ao deserto de Paran. Moshe, ent�o, convida seu sogro, Itro, para se unir a Bnei Israel  na conquista da terra de Canaan, mas ele retorna a Midian.

Atrav�s da instiga��o do erev rav (grupo misto de eg�pcios que se uniram a Bnei Israel no �xodo), parte do Povo Judeu reclama sobre o Man� (p�o que caia do c�u) e a falta de �diversidade de pratos�. Moshe protesta n�o poder governar sozinho a na��o. Hashem lhe diz para selecionar 70 anci�es, o primeiro Sanhedrin, para lhe ajudar, os quais foram escolhidos atrav�s de sorteio.

Ent�o, Hashem informa a Moshe que o povo receber� carne at� que ela lhes fa�a mal. Por�m, dois candidatos para o grupo de anci�es, que n�o foram sorteados, profetizam que Ieoshua, ao inv�s de Moshe, guiar� o povo na conquista da terra de Canaan. Alguns protestam, incluindo Ieoshua, mas Moshe fica contente que outros se tornaram profetas. Hashem, ent�o, manda provis�es cont�nuas de codorna para aqueles que reclamaram da falta de carne - at� 1.000 Kg por pessoa p�de ser guardado. No entanto, uma praga pune os reclamantes.

Miriam faz uma observa��o construtiva para Aharon que tamb�m implica que Moshe � como todos os outros profetas. Hashem explica que a profecia de Moshe � superior e pune Miriam com tzaraat (chagas na pele, oriundas da maledic�ncia � Lashon Har�), como se ela tivesse blasfemado contra seu irm�o. Moshe reza por ela e o povo espera por sua cura para prosseguir viagem pelos 7 dias seguintes.

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Men

Entre um trabalho e outro

Voc� entra apressadamente na sala de espera, com quinze minutos de atraso. Isso � intencional: voc� est� tentando reduzir aqueles minutos desperdi�ados na sala de espera. Por�m uma breve conversa com a recepcionista revela, para sua consterna��o, que voc� chegou, por engano, 35 minutos adiantado...

Voc� perde sua conex�o, e o pr�ximo v�o dispon�vel parte na manh� seguinte. Enquanto se registra no hotel do aeroporto, passa pela sua cabe�a o pensamento de que jamais esteve antes nessa cidade. O que fazer agora? Algumas compras? Uma caminhada pelo centro? Passar a tarde no quarto pondo o trabalho em dia?

Voc� est� num impasse. J� h� algum tempo, tem percebido que n�o � isso que deseja fazer com sua vida, e � inevit�vel que seu chefe logo perceba tamb�m. Voc� est� explorando diversas possibilidades, mas demorar� um pouco at� que qualquer delas se materialize. Ent�o, voc� tem � sua frente uns bons meses de rotina massacrante (e isso na melhor das hip�teses...)

Nos vivemos em dois tipos de tempo: tempo real e tempo intermedi�rio. No tempo real, seguimos com nossa vida: carreira, relacionamentos, fam�lia e intera��o social. Por�m existe o tempo da sala de espera, o tempo no aeroporto, o tempo entre dois trabalhos. O truque � aproveitar ao m�ximo o tempo real e reduzir o tempo intermedi�rio ao m�nimo poss�vel.

N�o � bem assim, diz o Lubavitcher Rebe. Segundo o Rebe, existe apenas um tipo de tempo. H� jornadas longas e jornadas curtas, h� trabalhos grandes e pequenos, existem oportunidades �bvias e situa��es nas quais co�amos a cabe�a e nos perguntamos: O que estamos fazendo aqui? Mas todo o tempo � real; cada momento � crucial. Todo segmento de nossa vida, n�o importa qu�o ef�mero ou tempor�rio, tem um centro, um prop�sito, um objetivo.

Em uma de suas cartas, o Rebe explica seus fundamentos para esta opini�o: a hist�ria das viagens de nossos ancestrais atrav�s do Deserto do Sinai.

O Livro de Bamidbar descreve como os Filhos de Israel acamparam e viajaram no deserto. Bem no centro do acampamento israelita ficava o Mishkan, o Santu�rio port�til que abrigava a Divina Presen�a. Ao redor do Mishkan estavam as tendas dos Cohanim e Levitas, que serviam no Santu�rio. E al�m do acampamento Levita ficavam, como os raios de uma roda, as tendas comunit�rias das doze tribos de Israel - tr�s tribos a leste, tr�s ao sul, tr�s a oeste e tr�s tribos ao norte.

Acima do Mishkan pairava uma nuvem, significando a Divina Presen�a (Shechin�) que ali habitava; quando a nuvem se erguia, era o sinal de que estava na hora de seguir adiante. N�o havia um per�odo preestabelecido para cada acampamento. As vezes a nuvem - e o povo - ficavam estacionados por um ano, e �s vezes por uma �nica noite. Sempre que a nuvem se levantava, o povo se punha a caminho.

Dissemos que o Mishkan era port�til. Mas n�o era uma pequena tenda dobr�vel. Este fabuloso edif�cio inclu�a quarenta e oito paredes de 6 metros, cem bases com 70 quilos cada, mais de duas d�zias de enormes tape�arias, e numerosos pilares, prendedores, revestimentos e utens�lios. Era necess�rio uma equipe de 8.580 Levitas para desmontar, transportar e montar o Mishkan a cada vez que o povo se mudava.

E a Tor� enfatiza que todo o processo se repetia a cada vez que o povo viajava, incluindo aquelas vezes em que acampavam por uma �nica noite. A cada vez, o Mishkan era erigido e 600.000 fam�lias montavam suas tendas na forma��o prescrita ao seu redor.

Assim, o povo sabia que nunca estavam apenas "atravessando" ou "matando tempo" em uma conjuntura espec�fica na jornada. Cada acampamento, n�o importa o quanto fosse breve ou tempor�rio, deveria ter seu centro, seu foco, seu objetivo: sua pr�pria maneira distinta de fazer Hashem Se sentir em casa junto deles.

Yanki Tauber

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Haf

Paralelo entre gera��es

Nesta semana, a Haftar� narra a profecia de Zacarias a Ieoshua, o Cohen Gadol.

Em 3390 - 371 a.e.c., Zerubavel juntamente com Ieoshua conduz 40.000 Judeus de volta a terra de Israel. Eles iniciaram a constru��o do 2� Beit HaMikdash e somente interrompida quando Cirus suspendeu sua permiss�o. Nessa profecia, Zacarias mostrou a Ieoshua que ele poderia ser merecedor da efetivo perd�o do Povo de Israel, a despeito de seus pr�prios atos. Ele estava tendo a vis�o da Menor� (a conex�o obvia a nossa Parash�) representando a eventual purifica��o dos Judeus e sua aceita��o pelas outras na��es.

Por�m, a conex�o menos �bvia com nossa Parash� � o conceito de Teshuv� e sua rela��o com o cumprimento de nossa miss�o. Assim como a gera��o do �xodo viveu em conflito com o que eles eram em contraste a quem eles deveriam ser, assim tamb�m, na constru��o do 2� Beit HaMikdash e a na��o daquela �poca. Zerubavel e Ieoshua lutaram com as realidades de quem eles eram em contraste com sua incumb�ncia de ressuscitar a alma de seu Povo.

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Exemplo de atitude

"N�o se afaste da comunidade e n�o confie em si mesmo at� o dia de sua morte", Hilel (Avot 2:4)

Nunca se pode estar seguro de que o �xito em quest�es espirituais e materiais, durar� para sempre. O Rei Salom�o perdeu seu trono nos �ltimos anos de sua vida e Iochanan foi Cohen gadol por 80 anos antes de abandonar sua tradi��o. Por isso � t�o importante n�o se afastar de sua comunidade, por que voc� pode perder amigos que vir�o em seu aux�lio em um momento de aperto e que poder�o outras vezes te colocar no caminho correto a seguir caso voc� tenha se afastado de suas responsabilidades.

Tiferet Israel

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Coz

 

Ingredientes

1 Kg de fil� de pescadinha branca

1/2 x�cara (ch�) de ketchup

1/2 x�cara (ch�) de maionese

2 batatas em fatias

1 x�cara (ch�) cogumelo na salmoura

Preparo

Esquente o forno 180� C. Misture a maionese, ketchup, batata e cogumelo. Coloque os fil�s num refrat�rio untado, cubra a mistura e leve ao forno, assando por 1/2 hora. Sirva quente

Rendimento

De acordo com o n�mero de fil�s e com o tamanho do apetite de seus convidados�

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His

 

Falha na gera��o do deserto?

Rabenu Meshulam, um s�bio sefaradi, era o m�dico pessoal de um rei da Ar�bia.

O rei desafiou-o: "Seus ancestrais eram um povo muito ingrato. Tinham a man�, um alimento distinto, que se parecia com o alimento dos anjos. Como, ent�o, puderam reclamar da falta de mel�es ou alhos?"

"Dar-lhe-ei uma resposta amanh�." Disse Rabi Meshulam.

Quando a entrevista com o rei terminou, Rabi Meshulam foi calmamente � cozinha real e ordenou ao cozinheiro: "Eu, o m�dico chefe, ordeno-lhe que coloque o rei sob uma dieta especial. Amanh� n�o lhe ser� servido alho em sua refei��o."(O rei comia alho regularmente ap�s o jantar.)

No dia seguinte, n�o lhe serviram alho algum. Convocou o cozinheiro chefe e censurou-o por sua neglig�ncia. "Recebi essas ordens do m�dico judeu," respondeu o cozinheiro.

O rei convocou Rabi Meshulam e disse-lhe, cheio de ira: "N�o sabe que n�o relaxo at� que tenha comido alho ap�s a refei��o? Por qu� ordenou que n�o me dessem alho algum?"

"Meu mestre, o rei," respondeu gentilmente Rabi Meshulam. "Que seus ouvidos ou�am o que seus l�bios acabaram de afirmar: Sua reclama��o por causa de uma simples refei��o na qual voc� sentiu falta do alho a que estava acostumado a comer. Durante quarenta anos meus antepassados foram privados de seu alimento normal e subsistiram apenas com a man�. Como poderia n�o Ter reclamado?"

"Suas palavras s�o verdadeiras, e sua Tor� � verdade," reconheceu o rei.

Considerando que o n�mero de judeus girava em torno de dois milh�es e meio de almas, e que viveram quarenta anos de uma forma que exigia que mantivessem constantemente os mais elevados n�veis de f�, confian�a e virtuosidade, n�o podemos conden�-los. De fato, a gera��o do deserto foi a mais virtuosa de todas as gera��es. A severa cr�tica da Tor� baseia-se sobre as elevadas expectativas do Todo Poderoso em rela��o aos judeus daquela �poca.

Mesmo quando os judeus reclamavam, ainda tinham f�, como demonstrado pela seguinte observa��o do Midrash:

Por que o vers�culo diz que o povo era "como queixosos" (11:1), n�o deveria estar escrito: "E as pessoas eram queixosas"?

Todavia, a Tor� indica que os judeus nunca reclamaram do fundo de seus cora��es. Foram subjugados apenas momentaneamente pelos engodos do yetser har� (m� inclina��o). Na verdade, desejam servir a D'us.

Midrash

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Rebe

 

 

Por que � t�o dif�cil?

Nesta parada, Moshe denominou-a parada de "Kivrot Hata'av� - T�mulos da Concupisc�ncia", pois os que ansiavam por carne l� pereceram.

Literalmente, Kivrot Hata'av� significa: "T�mulos da Lux�ria." N�o apenas os luxuriosos foram enterrados l�, mas tamb�m os desejos das pessoas. Aprenderam que tentando livrar-se das restri��es da Tor� e mergulhar em desejos e luxurias, uma pessoa n�o atinge ganhos mentais nem f�sicos. Pelo contr�rio, leva-os ao t�mulo.

Midrash


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