Leia essa semana:

Parash� em PDF

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Introdu��o

Resumo da Parash�

Mensagem da Parash�

O �ltimo vonho de Kidush

Haftar�

O historiador

Pirkei Avot

Bondade

Hist�rias Chass�dicas

Contas

Cozinha Casher

Leite Condensado

Palavras do Rebe

3 de Tamuz

Inscrição Parashat HaShavua

  

 

 

Res

A Parashat HaShavua, por��o da leitura da Tor� desta semana, � chamada de �Chukat �� Preceito, Decreto.

A Parashat Chukat � iniciada com o "perfeito decreto" da Tor�, Chukat HaTor�, uma mitzv� que somos comandados a cumprir mesmo se formos incapazes de entender seu prop�sito e raz�o de ser � Par� Adum�, a vaca vermelha, cujas cinzas s�o usadas para purificar as pessoas que se contaminaram atrav�s do contato com um cad�ver. Esta mitzv� muito especial nos ensina que uma pessoa deve ser purificada com o aux�lio de outra, a qual esteja pura, e que no final do processo resultar� no impuro se tornar puro e o auxiliar puro se tornar impuro!!!

A narrativa ent�o salta 38 anos no tempo para trazer-nos a fase anterior a chegada do povo judeu � terra de Israel. Neste ponto, a Tor� nos relata os acontecimentos que tiveram lugar no final do castigo de perman�ncia de 40 anos dos filhos de Israel no deserto. A narrativa nos conta que a profetiza Miriam morre e o povo � deixado sem �gua. Pois o po�o milagroso, que os havia acompanhado durante sua jornada pelo deserto, existia apenas pelo m�rito de Miriam.

Hashem ordena a Moshe e Aharon que falem a uma certa rocha, que assim milagrosamente produzir� �gua; Moshe, por�m, a golpeia com seu cajado e o Criador declara aos dois l�deres que n�o entrar�o na Terra Prometida. Depois disso, o rei de Edom se recusa a deixar o povo judeu passar pelas suas fronteiras, obrigando-os a tomar uma rota mais longa e temos o epis�dio da Cobra de Cobre.

Aharon morre e � enterrado no Monte Hor, e Elazar, seu filho, o sucede como Cohen Gadol, Sumo Sacerdote. Os Filhos de Israel entoam uma can��o de louvor sobre o po�o milagroso, que Hashem havia concedido por m�rito de Miriam. A primeira Parash� conclui com as batalhas e vit�rias sobre Sichon, o rei de Emor, e Og, o rei de Bashan.

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Men

O �ltimo vinho de Kidush

"...vaca vermelha pura"      (Bamidbar,19:2)

� dif�cil para n�s imaginarmos, mas n�o faz muito tempo, que pessoas ordin�rias - tinham poderes extraordin�rios.

Existem literalmente centenas de hist�rias de Judeus que durante a Segunda Guerra Mundial arriscaram e renderam suas vidas, ao inv�s de transgredirem at� mesmo mandamentos menos importantes da Tor�. Uma dessas almas sagradas foi o Rabino Shmuel David Ungar, o l�der espiritual de Nitra. O Rabino Ungar tinha a reputa��o de ser sagrado e grande professor que foi muito al�m de sua nativa Slovakia.

No princ�pio de 1944, o Rabino Ungar fugiu para as florestas em volta de Nitra para escapar a deporta��o fascista. Apesar de sofrer grande priva��o, ele se recusou a cometer at� mesmo uma pequena transgress�o da Lei Judaica.

As semanas foram passando e ele ficou cada vez mais fraco. Um amigo dele encontrou uvas (somente D�us sabe da onde) e lhe implorou para com�-las. Ele respondeu: "Como eu posso comer as uvas agora? Se eu com�-las agora, eu n�o terei vinho para Kidush na sexta feira � noite. Um Judeu deve desfrutar de uvas se ele n�o ter� vinho para santificar o pr�ximo Shabat?".

Quando o inverno chegou, sua sa�de piorou. Mesmo assim, ele passou suas horas estudando Tor� no seu abrigo, apesar da intensa neve e frio. Sofrendo de fome e exposto ao inverno �rduo, o Rabino Ungar faleceu algumas semanas antes da derrota do Terceiro Reich.

O Talmud relata a hist�ria de um N�o Judeu, Dama ben Netina, que possu�a uma j�ia preciosa necess�ria para substituir uma pedra que estava faltando na placa peitoral do Cohen Gadol. Os s�bios se dirigiram a ele e lhe ofereceram uma fortuna pela pedra, mas ele n�o queria vend�-la porque a chave do cofre aonde ela era mantida, estava embaixo da cabe�a do seu pai que no momento dormia. Ele n�o queria acordar seu pai, at� mesmo por uma fortuna.

Por ele estar preparado para perder tanto para honrar seu pai, ele foi presenteado com uma vaca vermelha nascida de seu rebanho, e posteriormente ele vendeu o animal para os S�bios pelo mesmo pre�o que havia perdido.

Porque Dama ben Netina foi recompensado especificamente com uma Para Adum� nascida de seu rebanho?

O papel do Povo Judeu � ser uma "Na��o de sacerdotes e povo sagrado", diferenciado do resto das na��es devido ao seu comportamento exemplar. Portanto, quando Dama ben Netina, um N�o Judeu, demonstrou tal sacrif�cio para honrar seu pai, isso provocou uma acusa��o na Corte Divina contra o Povo Judeu. Pois aqui estava um N�o Judeu cuja devo��o a mitzv� de honrar seu pai era pelo menos igual a dos Judeus; conseq�entemente, onde estava a diferen�a exemplar do Povo Judeu?

Ent�o, a vaca vermelha que os s�bios compraram dele demonstrou que ainda que Dama ben Netina era capaz de perder uma fortuna devido a uma mitzv� que � entendida logicamente, o Povo Judeu est� preparado para perder uma fortuna igual por uma mitzv� que � infinitamente acima da compreens�o humana, meramente porque � a Vontade de D'us.

E um Judeu sagrado, congelando no inverso Slovako, que a l�gica apelaria para que comesse as uvas e se preocupasse com Shabat posteriormente, tem o poder de ignorar as dores mortificantes de seu est�mago. Tudo isso para n�o perder a chance de santificar o dia de Shabat e seu Criador.

                                         Mayana shel Tor�, "O esp�rito inconquist�vel"

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Haf

O historiador

Um componente essencial da sabedoria � a percep��o de que o insucesso humano de compreender a verdade n�o a torna falsa.

Se algu�m nos perguntasse: por que comemos? Responder�amos que temos que comer para sobreviver. Mas se nos questionassem mais sobre porque comemos p�o e n�o pedras, responder�amos que as pedras n�o cont�m os nutrientes necess�rios para sustentar a vida. Mas, o motivo do homem necessitar esses nutrientes, e a raz�o de n�o podermos extra�-los de pedras - isso n�o poder�amos explicar, pois somente Hashem sabe. O fato de n�o entendermos esses processos n�o negam que sejam verdadeiros.

Ainda que comamos para nos mantermos vivos, Hashem criou o mundo de tal forma que nossa comida tem gosto e aroma agrad�vel. Mas esse gosto nunca deve ser confundido com nossa raz�o de comer.

Mitzvot s�o alimentos espirituais para a nesham� (alma).

Hashem queria que as mitzvot fossem saborosas, portanto Ele as criou com gosto - id�ias e li��es - que podemos entender. Por�m, nunca devemos confundir o sabor de uma mitzv� com sua raz�o real, assim como nunca devemos comer meramente para satisfazer nossa gulodice. Por que ou como uma certa mitzv� sustenta nossa alma, n�o podemos saber mais do que sabemos como uma certa prote�na sustenta nosso corpo.

Na Parash� desta semana, o Homem n�o tem como compreender a lei da Para Adum�, o funcionamento do mundo espiritual. Da mesma forma, o processo hist�rico � misterioso para todos com exce��o do Autor da hist�ria. Portanto, a Haftar� relata a "il�gica" ascens�o de Ifatch para a posi��o de chefe apesar de ter come�ado a vida modestamente.

Rabino Zeev Leff, Rabino Mendel Hirsch

 

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Bondade

"10 milagres ocorreram para nossos antepassados no Beit Hamikdash... todos juntos estavam apertados (no Templo durante as Festas) por�m havia muito espa�o entre eles para prostrar-se."   (Avot, 5:5)

Todos juntos eram tantos que estavam suspensos no ar. Por�m, quando era o momento de prostrar-se no solo para cada um confessar seus pecados, um milagre ocorria e havia suficiente lugar para que cada um possu�sse uma distancia de 4 amot de seu vizinho para que n�o se sentisse envergonhado perante a possibilidade de que outros escutassem sua confiss�o.

Rabi Ovadia de Bartenura

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Coz

 

Ingredientes

 1 litro de leite;

 300 gramas de a��car;

1 colher (sopa) de maisena;

1 colher (sopa) de fermento em p�.

Preparo

Separar 2 x�caras de leite e no resto juntar a maisena e o a��car. Levar ao fogo mexendo. Quando ferver, colocar 2 x�caras de leite antes separado com o fermento em p� nele dissolvido. Continuar mexendo at� adquirir a cor amarelada � pode demorar um pouco!

 

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His

 

Contas

"Cheshbon era a cidade de Sichon...  poetas diriam 'Venham para Cheshbon, que seja reconstru�da ... como a cidade de Sichon"     (Bamidbar, 21:26-7)

Um homem pulou do Empire State Building [um dos maiores arranha-c�us do mundo]. Quando ele alcan�ou o d�cimo terceiro andar, algu�m p�s a cabe�a para fora da janela e gritou: "Voc� est� bem?" "Por enquanto tudo bem!" ele respondeu.

O Talmud explica o verso acima. Os proverbistas (moshlim) diriam "Venha para Cheshbon". Isso significa que os moshlim - aqueles que controlam suas inclina��es negativas - diziam "Venha e fa�a um Cheshbon" - um c�lculo. Vamos avaliar a eternidade que ganhamos ao cumprir uma mitzv� e o que perdemos ao negligenci�-la. E tamb�m pesar o preju�zo causado ao sucumbir ao pecado contra uma perda menor de n�o saciar todos os apetites do mundo.

Superficialmente, � dif�cil ver como os s�bios aprendem nesse verso uma alus�o a batalha contra o homem e sua pr�pria negatividade.

Moav soube que Hashem tinha comandado o Povo Judeu a n�o atac�-los e, portanto se sentiram seguros quanto ao futuro. "Por enquanto tudo bem!" Mas eles n�o sabiam que Sichon os conquistariam e que perderiam sua imunidade. Pois Hashem n�o tinha restringido o Povo Judeu de forma semelhante a lutar contra Sichon. Conseq�entemente, Moav perdeu tanto sua defesa quanto sua complac�ncia.

Quando ocorre uma trag�dia, a rea��o natural � examinar nossas vidas e nos perguntar porque essas coisas est�o ocorrendo. Mas quando tudo parece estar de acordo com o esperado n�o agimos da mesma forma. Ent�o � muito mais dif�cil ver em que dire��o estamos indo. Nesse momento � muito f�cil pensar "Por enquanto tudo bem!".

Malbim, citado pelo Rabino Elimelech Meisels

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Rebe

 

 

3 de Tamuz

Ieoshua parou o sol e desbaratou os inimigos de Israel nesse dia... As hist�rias de milagres s�o muitas associadas com essa data. Este dia foi o passamento do Lubavitcher Rebe dessa gera��o. Mas a li��o fica e nos acompanha at� a nossa completa �gueul�:

E este � o significado b�sico do vers�culo �Reviva-nos dos �ltimos dois dias, e no terceiro dia erga-nos e deixe-nos viver diante de Ti�. Os �dois �ltimos dias� referem-se � destrui��o dos dois �ltimos Templos, e os per�odos de galut que se seguiram. Atrav�s do servi�o espiritual que conseguimos realizar durante essas eras de galut (a galut que se seguiu � destrui��o do primeiro Beit HaMikdash e a galut que se seguiu � destrui��o do segundo Beit HaMikdash), n�s merecemos o �terceiro dia�, o terceiro Beit HaMikdash e a terceira gueul�, a �ltima e eterna gueul� � �no terceiro dia levante-nos e deixe-nos viver diante de Ti� !

 

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