Leia
essa semana: |
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Introdu��o |
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Mensagem
da Parash� |
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Haftar� |
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Pirkei Avot |
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Hist�rias
Chass�dicas |
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Cozinha
Casher |
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Palavras
do Rebe |
A Parash� (por��o da leitura da Tor�) desta semana � chamada de �Corach � o nome de uma pessoa�. Corach era primo de Moshe e Aharon, era mais velho e o mais rico da tribo de Levi e de todo Bnei Israel, povo judeu, a sair do Mitzraim, Egito.
Esta Parash� come�a com a infame rebeli�o liderada por Corach contra seus primos, Moshe e Aharon, clamando que os dois haviam usurpado o poder do restante do povo judeu. Corach, Datan e Aviram, e 250 dos l�deres de Israel rebelam-se contra a autoridade de Moshe e Aharon.
Ap�s tentar convencer os rebeldes a recuar, Moshe diz aos dissidentes e a Aharon para que cada um ofere�a ketoret, incenso especial, a Hashem. A oferenda do escolhido ser� aceita por Hashem, ao passo que os outros morreram de morte n�o natural. A um pedido de Moshe, o Criador abre uma fenda na terra milagrosamente para tragar Corach, enquanto faz com que os outros l�deres da rebeli�o sejam consumidos por uma labareda.
Quando o resto do povo reclama sobre a morte do grupo de Corach, irrompe uma peste. Uma vez mais, Moshe e Aharon interv�m, usando do servi�o de ketoret para evitar o desaparecimento do restante da na��o.
Hashem ent�o comanda que um bast�o inscrito com o nome de cada tribo seja colocado no Mishkan, no Tabern�culo, em frente ao Santo dos Santos, Kodesh HaKadashim. De manh�, o bast�o da tribo de Levi, com o nome de Aharon, brota flores e produz am�ndoas maduras. Este sinal foi uma comprova��o Divina de que a tribo de Levi foi selecionada para o sacerd�cio e confirmou a posi��o de Aharon como Cohen Gadol, Sumo Sacerdote.
As responsabilidades espec�ficas dos Leviim e Cohanim s�o citadas: os Cohanim n�o podem ser propriet�rios de terras, mas deveriam receber seu sustento atrav�s de d�zimos e outros presentes estabelecidos, mandados pelo povo, quando em servi�o no Mishkan. A Parash� desta semana tamb�m ensina as leis dos primeiros frutos, bikurim, da reden��o do primog�nito, pidion haben, e de outros tipos de oferecimentos (korbanot).
�Deu flores, produziu frutas e deu amendoeiras maduras� (Bamidbar, 17:23)
�Ness�, a palavra em Hebraico para milagre, tamb�m significa "Eleva��o". Isso nos ensina que o prop�sito de um milagre � elevar aqueles que o experienciam para um n�vel de consci�ncia maior, para um reconhecimento da realidade Divina - a qual est� oculta da realidade normal em nossas vidas cotidianas.
Milagres
Existem dois tipos de milagres:
1. Milagres que completamente superam as leis da natureza;
2. Milagres dos quais, embora eles possam n�o ser "imposs�veis" pelas normas e padr�es, por�m n�o deixam de ser uma �bvia exibi��o da m�o de Hashem - apesar de que tudo por meios naturais, empregando processos e fen�menos normais para alcan�ar seus fins.
Natureza dos milagres
A princ�pio, poderia parecer que o segundo tipo de milagre est� "necessariamente" resumido a processos naturais � o que o faz menos do que um �milagre�. Em verdade, por�m, um milagre, que acontece atrav�s de meios normais, � mais elevado - � at� mais "Miraculoso" - que um milagre que sobrepujaria a ordem natural.
Por outro lado, a primeira defini��o de milagres nos relata as mudan�as que n�o transformaram a natureza - somente foram al�m dela. Mas quando est�o integradas nos caminhos da natureza, nosso segundo caso: a natureza por si pr�pria � elevada!
Poder�amos colocar de outra forma: Um �milagre sobre-natural� libera a pessoa que o experimenta da ordem natural (o favorecido se une com o objeto do milagre acima do limite da ordem natural); por�m, um �milagre natural� libera a pr�pria ordem natural (ou seja, se une ao receptor dento do limite da ordem natural...).
Grandeza do milagre
Assim sendo, o brotar das frutas atrav�s de uma vara seca de madeira certamente seria satisfat�rio, como um sinal Divino da escolha de Aharon. Mas Hashem n�o fez simplesmente brotar amendoeiras na vara de Aharon. Mais, Ele estimulou nela o processo natural pleno de brota��o, flora��o, aparecimento e amadurecimento da fruta.
A vara de Aharon desafiou as leis e restri��es da natureza, apesar de que estava se comportando de acordo com as fases de crescimento que a amendoeira naturalmente possui. E isto transcendeu a natureza, mas fez t�o somente nos pr�prios meios dento da natureza.
Rebeli�o da semana
Como a rebeli�o se deu atrav�s de um processo �apenas natural�: por que Aharon, em que ele � melhor...? Era preciso tamb�m de uma prova �apenas natural�.
Ao questionar Hashem sobre Seu modo de conduzir a natureza: se foi realmente escolhido Aharon, tamb�m aqui ficou comprovado: pois houve um milagre � somente Hashem faz milagres. E se a indica��o era por vontade Divina, como m�rito e n�o o protecionismo do irm�o, tamb�m aqui foi comprovado: pelo crescimento atrav�s da ordem natural de brotar, florescer, amadurecer.
Li��o para cada Um de n�s
Est� � a li��o de que de vemos respeitar e ser humildes, conforme rezamos na Amid� di�ria: �Modim anachnu Lach...�, onde agradecemos e reconhecemos, apesar de n�o percebermos muitas vezes, a grandeza de Hashem e de sua m�o oculta a qual nos confere tudo por meio de Sua Provid�ncia Divina Individual (Hasgach� Pratit).
Dessa forma, tornamo-nos aptos a sermos um recept�culo adequado para as todas as b�n��os Divinas que nos cabem! Que dessa forma, possamos aproximar a vinda de Mashiach ainda nesses dias. Shabat Shalom!
A Haftar� desta semana � uma Haftar� especial que lemos quando Rosh Chodesh coincide com Shabat. Seus �ltimos vers�culos est�o relacionados tanto a Rosh Chodesh, como a Shabat como em tempos futuros todos vir�o visitar ao Beit HaMikdash (3� Templo) para adorar a D'us.
A Haftar� come�a com uma reprimenda prof�tica ao Povo, que dava import�ncia ao servi�o f�sico do Santu�rio, por�m menosprezava seus valores conceituais. O profeta Ieshaiahu reprova aqueles que, por um lado, trazem oferendas, por�m golpeiam a seu companheiro, ou que roubam o animal para o sacrif�cio.
Ieshaiahu proclama que D'us, Quem criou todo o universo, n�o necessita do Santu�rio e nem de nossas oferendas. Ele ordenou fazer o servi�o no Santu�rio para nosso benef�cio, como um meio para que n�s expressemos nosso agradecimento e respeito, por�m a virtude interna � a id�ia principal. Quando isto faz falta, todo o resto n�o tem sentido.
Ent�o, Ieshaiahu narra a reden��o futura que ser� milagrosamente r�pida e instant�nea, logo ap�s todas as na��es vir�o a Jerusal�m, ao Beit HaMikdash para servir a D'us.
"Toda reuni�o que � feita em honra de Hashem: finalmente perdurar�; e a que n�o �: no final n�o perdurar�" Rabi Iochanan HaSandler (Avot, 4:11)
O crit�rio para se ter �xito n�o depende do fato que a reuni�o seja por uma causa sagrada, ou secular, se n�o que depende da motiva��o que re�ne a os convocados. At� mesmo se um encontro n�o tem nenhuma conex�o direta com uma mitzv�, ele ser� aben�oado com �xito se seus organizadores estiveram motivados por um desejo de servir a Hashem atrav�s disso. Por outro lado, se o encontro esta feito pelo motivo de uma mitzv�, pode fracassar se seus organizadores estiverem motivados pelo desejo de honra ou qualquer outra inten��o que n�o seja leshem shamaim (em honra de Hashem).
Tossafot Yom Tov
Ingredientes
2 x�caras de a��car;
�3 x�caras de amendoim torrado e amarelinho;
�1 x�cara de Karo cristal;
�2 colherinhas de bicarbonato;
�2 colherinhas de �gua.
Preparo
P�em-se numa ca�arola o amendoim, o Karo, e a �gua. Leva-se ao fogo mexendo sempre, at� ficar dourado. Peneira-se por cima o bicarbonato, mexe-se bem e deita-se no m�rmore untado de manteiga. Corta-se os quadradinhos, enquanto quente, com uma faca untada.
"... toda a congrega��o � santa" (Bamidbar, 16:3)
A rebeli�o de Corach foi o primeiro movimento que tentou �reformar� a Tor� de Moshe na hist�ria de nosso Povo. Corach e seus seguidores n�o negavam que a Tor� era de Hashem. Como poderiam? Eles tamb�m haviam estado no Monte de Sinai.
Por�m, trataram de questionar a autoridade de Moshe, dizendo com o argumento de que todo o povo escutou a Hashem no Sinai, portanto todos eram santos e podiam interpretar a Tor� por si mesmos. A id�ia de Corach, de que cada indiv�duo pode decidir como se aplica a Tor� para ele pr�prio, foi o precedente de muitos grupos que se desviaram do caminho da Tor� atrav�s das gera��es.
Este � um grande erro. Temos que seguir o caminho da Tor�, como ele � transmitido pelos nossos Rabinos, de S�bio a S�bio, de gera��o em gera��o. A Tor� � t�o completa que aqueles que n�o est�o completamente imersos em seu estudo, podem distorc�-la facilmente. Em cada gera��o devemos guiar-nos de acordo com os S�bios que explicam como aplicar a Tor� nos tempos presentes.
Adaptado do Rav Moshe Fainstein
�� e de tudo � dever� separar � presente para Hashem...� (Bamidbar, 18:29)
Tudo aquilo que � em honra de Hashem, deve ser o melhor e o mais belo. Quando algu�m constr�i uma Sinagoga, ela deve ser mais bela do que sua pr�pria resid�ncia. Quando algu�m alimenta o necessitado, ele deve prover-lhe do melhor e do mais doce de sua mesa. Quando algu�m veste o necessitado, ele deve prover-lhe do melhor de suas vestimentas. Quando algu�m designa algo para o prop�sito de santidade, ele deve consagrar o mais fino das suas possess�es, como est� escrito: �toda a gordura � para Hashem� .
Rambam