Leia
essa semana: |
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Introdu��o |
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Mensagem
da Parash� |
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Haftar� |
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Pirkei Avot |
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Hist�rias
Chass�dicas |
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Cozinha
Casher |
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Palavras
do Rebe |
A Parash� (por��o da leitura da Tora) desta semana � chamada de �Shelach � Envie (para ti)�.
Com a insist�ncia de Povo Judeu, e com a permiss�o de D'us, Moshe mandou doze espi�es, um de cada tribo, para investigar Canaan. Antecipando problemas, Moshe mudou o nome de Hoshea para Ieoshua, expressando a ben��o de que ele n�o falhe na miss�o. Eles retornam quarenta dias depois, carregando frutas extremamente grandes.
Quando dez, dos doze observadores, afirmaram que as pessoas em Canaan s�o enormes como as frutas, o povo se desanimou. Caleb e Ieoshua, os �nicos espi�es ainda em favor da invas�o, tentaram em v�o re-animar ao povo. Por�m, a na��o resolveu que a Terra n�o valia o risco potencial deles sofrerem fatalidades, e, ao inv�s disso, eles sugeriram que retornassem para o Egito!
D'us "se aborreceu" com essa atitude, mas foi eventualmente "acalmado" pela s�plica fervorosa de Moshe. Mas Ele declarou que o Povo Judeu teria de permanecer no deserto por quarenta anos, at� que os homens que lamentaram o relat�rio falso morressem.
Um grupo de pessoas, com remorso e arrependidos do seu erro pr�vio, em seguida ataca a Terra baseados no comando inicial de D'us. Moshe lhes alerta para que parem, mas eles o ignoram e s�o massacrados.
D'us instrui Moshe a respeito das oferendas que ser�o feitas quando o Povo Judeu finalmente entrar na Terra de Israel. O povo � comandado a separar �chal�, doa��o para os cohanim, de suas massas. S�o explicadas as leis para oferenda que repara pecado individual ou comunit�rio n�o intencional. Por�m, se algu�m blasfemar contra D'us e n�o se arrepender, ele ser� espiritualmente expulso de seu povo. Um homem � encontrado colhendo madeira numa propriedade p�blica, violando ent�o as leis de Shabat, e � condenado a morte.
As leis de tzitzit s�o ensinadas. Duas vezes por dia n�s recitamos essa se��o da Parash� porque ela nos lembra de D'us, Seus mandamentos e o nosso �xodo.
Ap�s o incidente dos espi�es e a puni��o infligida � gera��o do deserto (perman�ncia de 40 anos no deserto), prevalecia um esp�rito de depress�o e pesar.
O povo reclamou: "Talvez nossos filhos cometam algum outro pecado, ent�o tamb�m n�o entrar�o em Israel. Nosso povo jamais chegar� a Terra."
D'us ordenou a Moshe: "V� e d� for�a e �nimo aos judeus!"
"Mestre do Universo," perguntou Moshe, "como os consolarei?"
"Ensinando Tor�," retrucou o Todo Poderoso. "Instrua-os na mitzv� de liba��es e a mitzv� de separar a chal� da massa. Essas mitzvot aplicam-se principalmente em Israel. Assim, os judeus ficar�o inspirados com a confian�a de que seus filhos chegar�o definitivamente a Israel."
A Lei de separar uma por��o da massa - chal�
Enquanto estavam no deserto, os judeus n�o separavam uma por��o de massa. A mitzv� s� se tornou obrigat�ria ap�s terem entrado em Israel.
Daquele momento em diante, sempre que algu�m fazia uma quantidade espec�fica (um Omer) de massa de uma das cinco esp�cies de cereais (trigo, cevada, aveia, espelta ou centeio) precisava separar uma parte da massa, chamada de chal�. A chal� era sagrada e entregue a um Cohen.
A mitzv� de separar a chal� realmente s� se aplica em Israel numa �poca em que a maioria do povo judeu habita l�. Contudo, nossos s�bios comandaram que a chal� seja separada mesmo fora de Israel, e mesmo em nossa �poca, para que essas leis n�o sejam esquecidas. Hoje em dia queimamos a chal� e n�o a damos aos Cohanim, porque os Cohanim encontram-se impuros.
Para criar o primeiro homem, o Medrash nos conta que D'us juntou um pouco de terra de cada parte do mundo, recolhendo �gua de todos os oceanos, formando assim uma argila. A partir desta "massa" Ele formou Adam (Ad�o). Por isso, nossos s�bios denominaram Adam "a chal� do mundo". Quando Chava (Eva) ofereceu-lhe o fruto proibido, fez com que Adam perdesse sua pureza original.
A mitzv� de separar a chal� tem o potencial de trazer de volta a pureza de esp�rito perdida atrav�s do pecado de Adam. Desta maneira, ao cumprir esta mitzv�, a mulher retifica o pecado de Chava.
Uma b�n��o no lar
� significativo que a mitzv� de separar a chal� da massa, foi outorgada � mulher judia. Como esteio do lar, a mulher n�o apenas prepara o sustento f�sico para a fam�lia; mas cumprindo esta mitzv�, ela tamb�m confere uma mensagem espiritual ao alimento.
A mitzv� de separar a chal� incorpora a cren�a de que todo nosso sustento realmente chega at� n�s atrav�s das m�os de D'us. Do mesmo modo que n�o podemos ingerir o p�o a n�o ser que tenhamos separado a chal�, assim tamb�m uma por��o de nosso sustento � sempre reservada para caridade, que � dada livremente - "do bom e do melhor".
Nossos s�bios dizem a respeito da mitzv� de separar a chal�: "Isto far� com que a b�n��o paire sobre sua casa". A mulher, t�o influente na forma��o dos valores e atitudes dos membros da fam�lia, traz b�n��os sobre seu lar e fam�lia atrav�s desta mitzv�, e inspira f� em D'us nos que a rodeiam.
A mitzv� de separar a chal� simboliza toda a pr�tica da cashrut, enfatizando a eleva��o do f�sico e mundano a reinos de santidade.
Tradicionalmente, as mulheres judias assaram suas pr�prias chalot como parte da prepara��o para Shabat e Yom Tov, apreciando e valorizando a oportunidade de cumprir esta mitzv�. Esta mitzv� � especialmente significativa na v�spera de Shabat, como foi o 6� dia da cria��o. Antes de separar a chal�, muitas mulheres depositam algumas moedas numa caixinha de tzedak� destinada aos necessitados, especialmente aos estudantes de Tor�, em Israel. A separa��o deve ser acompanhada da Brach� (ben��o) adequada e conforme o costume de sua comunidade.
Assim como Moshe enviou espi�es a investigar a terra, Iehoshua tamb�m enviou espi�es antes de entrar com o Bnei Israel (filhos de Israel) na terra de Israel.
Quando Iehoshua mandou os espi�es, o fez secretamente e lhes deu poucas ordens: "V�o e vejam a terra e tamb�m Jeric�." O resultado desta miss�o foi muito diferente daquela de Moshe.
Tamb�m nos conta sobre como os habitantes cananitas se sentiam, sabendo que os Filhos de Israel iriam a entrar em seguida e haviam escutado os milagres do Egito, do Iam Suf, e as guerras que havia lutado Moshe.
Os cananitas estavam aterrorizados. Quando os espi�es escutaram isto de Rachav, viram que sua miss�o ia ser exitosa. Por isso, os espi�es n�o seguiram explorando a terra, sen�o que se esconderam na montanha e quando seus perseguidores j� n�o os procuravam, voltaram a Iehoshua e lhe disseram: "D�us nos entregou a terra". Eles encheram de confian�a ao povo.
S.R.Hirsch
"Rabi Chalafta ben Dossa, habitante do Kfar Chanania, falou: �dez que se re�nem e se ocupam do estudo da Tor� - a presen�a Divina une-se a eles...� (Avot 3:6)
Rabi Chalafta viveu na �poca do decreto romano contra o estudo da Tor� e da destrui��o do Beit HaMikdash. Era amigo de Rabi Chanania ben Teradion (Avot, 3:2). Como viviam em uma �poca conturbada e na qual o costume de estudar nas Casa de estudo � Beit Hamedrash � estava comprometido, ent�o se ocuparam de estimular e ensinar ao povo para que mantivesse o costume de estudar em qualquer lugar ou circunst�ncia poss�veis. E assim come�am enunciando: �dez que se ocupam de estudar... cinco... tr�s.. dois.. e at� mesmo um...�. E nosso costume � como ensinaram at� hoje, seja no servi�o, escrit�rio, etc
Eliezer Levi
Ingredientes
1 Kg de farinha de trigo;
1 1/2 colher de sopa de sal:
3/4 de x�cara de a��car (ou menos);
50 gr. de fermento em biol�gico;
2 1/4 - 2 1/2 x�caras de �gua;
1 ovo
Preparo
Misture todos os ingredientes. Soque a massa at� estar uniforme. Deixe em espera at� dobrar de tamanho. Abra a massa e soque-a apenas um pouco, de forma a montar 2 chalot grandes ou 3 pequenas - cada chal� poder� ser tran�ada com 3 partes iguais. Coloque as chalot para descansar em assadeira para forno e deixe crescer por 30 minutos. Asse-as, com a forma levemente untada, em forno a 190 graus por � hora ou at� dourarem.
O Lubavitcher Rebe traz uma luz sobre o como homens honrados, como eram os espi�es, n�o quiseram entrar na Terra Santa:
�Enquanto os judeus habitavam no deserto, estavam envolvidos apenas com assuntos espirituais como o estudo da Tor�. Todas suas necessidades f�sicas: alimento, bebida e roupas eram providos milagrosamente por D'us. Os espi�es n�o queriam ter envolvimentos mundanos que seriam essenciais ao entrarem em Cana�. Estes l�deres perceberam que os judeus teriam que trabalhar a terra, envolver-se em atividades comerciais e afins. Com certeza, estas atividades seriam guiadas pela Tor�: o povo n�o praticaria o roubo, a cal�nia a maledic�ncia, n�o se intrometeria nos assuntos do pr�ximo, etc. Tamb�m cumpririam os preceitos de maasser (d�zimo), Shemit� (o ano sab�tico), terum� (a cota dos cohanim), etc. Todavia, o tempo deixado para o estudo e a prece seria mais escasso.�
A alega��o dos espi�es era: "Por que dever�amos mudar o tipo de trabalho espiritual no deserto, pelo trabalho na terra de Israel? L�, na Terra Santa, lidaremos com os frutos da terra - n�o com a man� dos C�us; l� teremos que lidar com os canaanitas, diferente do deserto onde somos uma na��o reclusa."
Os espi�es conclu�ram que a terra Santa tornar-se-ia um "pa�s que devora seus habitantes" - que acabaria consumindo e devorando sua espiritualidade e santidade.
Os espi�es estavam errados! Pois "A terra � extremamente, extremamente boa". Embora o trabalho em Israel se concentrasse em assuntos simples, isso � o desejo de D'us - que mesmo as coisas mundanas da vida tivessem um cunho de Juda�smo, de terem sido realizadas por um judeu da maneira adequada, ordenada Divinamente. Isso � mais caro ao Todo Poderoso que o elevado estudo da Tor� no deserto.
Hoje nos encontramos em um dif�cil ex�lio. � imposs�vel estudar Tor� oito horas por dia; tudo o que podemos fazer � participar de aulas de Tor� comunit�rias - muitas das quais n�o s�o profundas, mas tratam de leis simples ou hist�rias de nossos s�bios, etc.
Portanto: n�o devemos desanimar! Eis que "A terra � extremamente, extremamente boa". Se superarmos o des�nimo e as dificuldades e nos conduzirmos de maneira judaica, mesmo nos assuntos mais simples e corriqueiros da vida, cumpriremos a suprema vontade de D'us t�o eficazmente quanto atrav�s do profundo estudo da Tor� no deserto. E se o fizermos com alegria, ser� ainda mais precioso aos olhos de D'us. Ajudando a apressar a vinda de Mashiach ainda em nossos dias!
"E Moshe chamou Hosheia bin Nun Yehoshua" (Bamidbar 13:16)
O Targum Yonatan ben Uziel diz que quando Moshe viu que Hosheia era humilde, ele fez seu nome mudar. Moshe ele mesmo era t�o humilde que quando lhe foi dito para escrever que ele, Moshe, era o homem mais humilde na face da terra (Bamidbar, 12:3), ele tentou minimizar esta declara��o escrevendo a palavra "Anav" (humilde) faltando a letra Yud. Desde que ele decidiu omitir a letra Yud, ela lhe foi dada para uso como lhe fosse apropriado. Portanto, quando ele notou que Hosheia possuiu esta mesma caracter�stica em uma grande medida, ele deu est� letra para Hosheia, mudando seu nome para Yehoshua.
Admor Sar Shalom de Belz em Midbar Kodesh