Leia essa semana:

Parash� em PDF

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Introdu��o

Resumo da Parash�

Mensagem da Parash�

Ex�lio e Ref�gio

Haftar�

�gua com Lama

Ben HaMetzarim

3 Semanas

Hist�rias Chass�dicas

Persist�ncia?

Cozinha Casher

Pizza F�cil

Palavras do Rebe

Empatia e as 3 Semanas

Inscrição Parashat HaShavua

  

 

 

Res

A Parashat HaShavua, por��o da leitura da Tor� desta semana, � denominada de �Matot � Massei � Tribos e Viagens�. Ela possui uma narrativa forte e inicia com:

A primeira por��o a ser lida � Matot. Ela inicia com Moshe ensinando as leis e restri��es relativas a nedarim, promessas, e shevuot, juramentos - especialmente o papel do marido e do pai em manter ou anul�-los.

A por��o, ent�o, relata que o Povo Judeu luta contra Midian. Eles matam os cinco reis midianitas e todos os homens incluindo Bilam. Moshe se aborrece que as mulheres midianitas s�o aprisionadas, pois elas influenciaram o comportamento imoral do Povo Judeu. Ele critica os oficiais. Os esp�lios de guerra s�o contados e repartidos.

Os oficiais em comando notificam Moshe de que n�o houve nenhuma morte com Bnei Israel (Filhos de Israel). Eles trazem uma oferenda que � levada por Moshe e Elazar e colocada no Ohel Moed (Tabern�culo m�vel do deserto). As leis de Kasheriza��o de utens�lios s�o ensinadas.

As tribos de Gad e Reuven, que possuem grandes rebanhos, pedem a Moshe para permanecerem onde est�o e para n�o atravessarem o Rio Jord�o em dire��o a Israel. Eles explicam que o local onde se encontram � apropriado para pasto de seu gado.

A resposta inicial de Moshe � de que esse pedido desanimar� Bnei Israel e � semelhante ao pecado dos espi�es. Eles asseguram a Moshe que primeiro ajudar�o a na��o a lutar e conquistar a Terra de Israel, e somente depois retornar�o para suas casas no lado oeste do rio Jord�o. Moshe aceita o pedido com a condi��o de que eles mantenham sua parte do acordo.

A segunda por��o a ser lida � Massei. Aqui, a Tor� enumera os quarenta e dois acampamentos do Povo Judeu no seu quarent�simo ano de viajem do "exodus" do Egito at� o cruzamento do Rio Jord�o, a caminho de Eretz Israel (Terra de Israel).

Em continua��o, a leitura narra que D'us comanda Bnei Israel a expulsar os cnaanim de Eretz Israel e destruir todos os vest�gios de idolatria. Bnei Israel � alertado de que se falharem em expulsar completamente os cnaanim da terra, aqueles que permanecerem ser�o "alfinetes em seus olhos e espinhos nos lados de seu corpo".

Os limites de Eretz Israel s�o definidos, e as tribos s�o comandadas a separarem quarenta e oito cidades para os Levi�m, que n�o recebem uma por��o regular na divis�o da terra.

Cidades de Ref�gio (Arei Miklat) devem ser estabelecidas como moradia de algu�m que cometeu assassinato n�o intencional.

As filhas de Tzelofachad casam com membros de seu cl�, para que sua heran�a continue na sua tribo. Assim termina o Chumash Bamidbar, N�meros, o quarto Livro da Tor�.  

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Men

Ex�lio e REf�gio

Esta Por��o Semanal da Tor� nos conta sobre as Cidades de Ref�gio para onde uma pessoa que matou algu�m sem querer pode fugir e encontrar um abrigo. Nesta cidade a pessoa permanecia at� a morte do Cohen Gadol, Sumo Sacerdote, quando ent�o poderia retornar a sua casa. Esse per�odo � chamado de galut, ex�lio, pois apesar de estar salvo de seus perseguidores, a pessoa vive num ambiente estranho, isolado e exilado de fam�lia e amigos.

� interessante que a Tor� relata os detalhes desse ex�lio numa Por��o que � lida exatamente no per�odo no nosso calend�rio que lembra o ex�lio de nosso povo.

De passagem, � bom notar quanta responsabilidade deve ter um l�der judaico. O Cohen Gadol deveria rezar tanto para que n�o acontecesse uma trag�dia dessas e se ocorreu, ele era responsabilizado e, portanto, o retorno do assassino dependia de sua morte. Em nenhuma sociedade do mundo encontramos esse grau de responsabilidade nos ombros de um l�der. Se as lideran�as mundiais sentissem um pingo dessa responsabilidade n�o conseguiriam dormir � noite sem decretar leis mais severas e m�todos mais eficientes para implant�-las e assim a nossa vida seria mais segura e tranq�ila.

Quando pensamos nas trag�dias antigas que ocorreram nessas tr�s semanas, lembramos de muitas outras trag�dias como o Holocausto, etc., que aconteceram com o povo judeu.

O conceito de galut n�o serve somente para lembrar nosso ex�lio e todas as outras calamidades ao longo dos mil�nios. � algo muito mais profundo. Estamos de luto pela destrui��o do Templo Sagrado, Beit HaMikdash, e principalmente aquilo que isto representa - o ocultamento da Presen�a Divina, Shechin�. Esta � a verdadeira trag�dia e a origem de todos os problemas particulares e gerais de nosso povo.

Certa vez um rei baniu seu filho do pa�s. O menino come�ou a sofrer todos tipos de problemas. Mas o pr�ncipe inteligente lutava s� por uma coisa - seu retorno ao pal�cio - sabendo que com sua volta todas as afli��es e preocupa��es automaticamente desapareceriam. A mesma coisa acontece conosco. Com a volta do Templo Sagrado e da revela��o Divina, automaticamente n�o haver� mais problemas.

A destrui��o do Templo n�o � meramente um detalhe no mar de nossos problemas; � o cora��o do problema. Nossas ora��es e pensamentos devem ser ent�o dirigidos para a solu��o principal: que Hashem nos mande imediatamente Mashiach (Messias), que inaugurar� uma �poca de paz, tranq�ilidade onde reinar� apenas o bem. J� estamos tempo demais no ex�lio; temos que voltar para casa.

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Haf

�gua com Lama

"Pois meu povo cometeu duas transgress�es: Eles me deixaram, a fonte das �guas vivas; para cavar cisternas, cisternas quebradas que n�o tem �gua." (Jeremias, 2:13)

Dessa forma, na segunda Haftar� das ("tr�s - Haftarot - de afli��o") o profeta alerta, n�o somente contra a deslealdade de Israel � D'us que os salvou da escravid�o, mas tamb�m contra a infidelidade a Tor� que foi trocada por vaidades de culturas estrangeiras.

Nossos s�bios nos ensinam que D'us lamentou: "Se eles tivessem deixado somente a Mim, mas tivessem cumprido a Tor�, sua luz espiritual os teria influenciado a retornar para o caminho justo".

Por�m, o Povo Judeu seduzido pelo glamour superficial das ideologias de outras na��es, abandonou a Tor�, sua �nica forma de vida, e incorporaram as "�guas" de id�ias falsas que mudam constantemente e se contradizem. Por isso tivemos trag�dias e ex�lio.

 

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3 Semanas

O per�odo de vinte e um dias entre 17 de Tamuz e 9 de Av � chamado de �ben hametzarim� - "entre os apertos", baseado no vers�culo (Ech� 1:3) que declara: "Todos seus perseguidores alcan�aram-na dentro dos apertos". Os S�bios (Ech� Rab� 1) explicam que 'dentro dos apertos' refere-se a dias de afli��o que ocorreram no per�odo entre 17 de Tamuz e 9 de Av. Neste per�odo, muitas calamidades se abateram sobre o povo judeu atrav�s das gera��es. Foi durante este per�odo, dentro dos apertos, que tanto o primeiro quanto o segundo Templos foram destru�dos. Portanto, nossos S�bios institu�ram esse per�odo como um tempo de luto pela destrui��o dos Santu�rios.

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Coz

 

Ingredientes

 1 clh sopa rasa de fermento seco (no frio, mais uma colher de ch�)

1 clh sopa de a��car

1/2 xc ch� de �gua morna

3 clh sopa de �leo

farinha de trigo

massa de tomate

queijo mussarela e sal

Preparo

Coloque numa vasilha o fermento, o a��car e a �gua morna. A seguir, acenda o forno em temperatura alta e unte uma assadeira redonda (tamanho fam�lia) com �leo. Lave o que sujou e... 10 minutos mais ou menos se passaram. Adicione o sal, ao seu gosto, o �leo e a farinha de trigo aos poucos, n�o precisa soltar totalmente da vasilha. Mexa com uma colher de pau, n�o � necess�rio sovar com as m�os.

Com a colher jogue a massa na assadeira e polvilhe farinha de trigo sobre a massa e com as pontas dos dedos molde a massa a forma. Cubra a massa com 1/2 x�cara de massa de tomate com sal e uma pitada de a��car. Espalhe uniformemente por toda a massa. Cubra com mussarela at� ficar tudo coberto. Se quiseres, podes acrescentar outras coberturas a mussarela como alho tostado, berinjela pr�-fritas... Polvilhe um pouco de or�gano, coloque um fio de azeite e leve ao forno por mais ou menos 10 minutos ou at� o queijo estar bem derretido. Retire, corte e sirva.

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His

 

Persist�ncia?

�e esses passar�o no fogo� e esses na �gua�, (Bamidbar, 31:22)

A Tor� requer que os 6 tipos de utens�lios met�licos, conforme mencionado nessa parash�, sejam purificados ou pelo fogo ou pela �gua. A Guemar�, Yerushalmi � Ketubot no capitulo 8, nos traz a passagem sobre Rabi Shimon ben Shetach instituindo escolas para crian�as e sobre velha, antiga impureza reinstitu�da em utens�lios met�licos. Ora, mas o assunto de impureza sobre um recipiente, utens�lio, � segundo a Tor�, quando destru�do: torna-se nulo pois n�o � mais um utens�lio! Contudo, Rabi Shimon instituiu que se o utens�lio for refeito ou reparado de alguma forma, trar� de volta o antigo estado de impureza. A pergunta que nos traz curiosidade sobre essa passagem �: Por que essa lei foi enunciada junto com a institui��o de um sistema escolar infantil? H� alguma conex�o?

Rabi Meir Shapiro, Rosh Yeshiv� Chachmei Lublin, costumava responder que a linha de entendimento que podemos observar, sobre o �recuperar da impureza� para um utens�lio refeito, � que existe uma for�a de reten��o muito maior na natureza! Pois se o utens�lio totalmente inutilizado for reconstru�do, ele readquire seu antigo status de impureza. Se for assim, se faz de m�xima import�ncia instilar conhecimento e valores de Tor� a uma crian�a desde sua mais tenra juventude. Pois se at� mesmo ele for muito longe, at� mesmo se afastando do caminho de Tor�, ainda haver� uma grande possibilidade de reter valores de seus anos de forma��o.

Contudo, � responsabilidade do pai ensinar e instilar valores de Tor� em seus filhos. Por�m, nem sempre isso � feito, seja devido ao pai n�o possuir conhecimento suficiente de Tor�, seja por n�o �dispor de tempo�; estando constantemente envolvido com assuntos do mundo  cotidiano. E � justamente para isso que Rabi Shimon instituiu escolas de Tor� � Talmud Tor� para crian�as, j� nessa �poca!

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Rebe

 

 

Empatia e as 3 Semanas

Nosso entendimento sobre o que � empatia, (amor , simpatia gratuitos), depende de qu�o profundamente o sentimos. Escutemos a seguinte hist�ria:

�Pr�ximo ao encerramento de Yom Kipur, um rabino fez um apelo por fundos para os necessitados. Este era um dia no qual todos os congregantes observavam uma priva��o de comida e bebida durante 24 horas. "Agora que voc�s todos est�o famintos" � disse ele � "podem avaliar melhor as necessidades daqueles que n�o t�m comida, e contribu�rem de acordo."

Quando nosso est�mago est� satisfeito, podemos aplacar nossa consci�ncia com pequenos donativos. Mas se nos identificarmos com os famintos, � prov�vel que as doa��es sejam mais generosas.

Para lidar de maneira justa e correta com as pessoas, devemos sentir empatia por elas. � esta empatia que contribui para despertar constantemente nossa solidariedade e amor ao pr�ximo. Rem�dio para o fim dessas tr�s semanas!

 

 

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