Leia essa semana:

Parash� em PDF

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Introdu��o

Resumo da Parash�

Mensagem da Parash�

Ju�zo, Ref�gio e Elul

Haftar�

Consolo Caloroso

Pirkei Avot Maestro

Hist�rias Chass�dicas

Persist�ncia

Cozinha Casher

Tortilla de Verduras

Palavras do Rebe

M�rito?

Inscrição Parashat HaShavua

  

 

 

Res

A Parashat HaShavua (por��o da leitura da Tor�) desta semana � denominada �Shoftim � Ju�zes�. Em nossa �ltima por��o, Moshe falou em mitzvot para o homem comum � Tzedak�, Masser (d�zimos)... Por�m no in�cio desta Parash�, Moshe focaliza as lideran�as do Povo Judeu: Juizes, Profetas, Cohanim e o Rei.  

A primeira das mitzvot relatadas nesta semana � sobre Juizes e tribunais � Beit Din - toda cidade deveria ter um... N�o importando se teriam 5, 23 ou 71 membros. Moshe chama a aten��o sobre o costume pag�o de plantas ornamentais pr�ximas da Santidade e tamb�m relembra que trazer animais desqualificados para oferecimento no Templo era proibido.

A mitzv� de se ter um rei para o Povo Judeu na terra de Israel foi ent�o explicada. A seguir, a classe sacerdotal � abordada: Cohanim e Levi�m, suas fun��es e direitos. E o mais especial dos consagrados tamb�m: um Navi, profeta.

O uso do Choshen, peitoral, para consultar Hashem � relembrada: seu formato e sinais e como deveria ser usado pelo Cohen Gadol para determinar a vontade Divina.

A mitzv� de Arei Miklat � cidades de ref�gio, foi relembrada: quando uma pessoa poderia se refugiar l� e as conseq��ncias por sair do refugio antes do tempo... e o que fazer com o assassino. A import�ncia de se preservar os limites das propriedades e a validade das testemunhas foram abordados na seq��ncia.

A mitzv� de sairmos para a guerra foi ent�o mencionada: a mitzv� de termos um sacerdote respons�vel, quem deveria ser recrutado e quem dispensado, e o que fazer com os despojos. Eis uma mitzv� muito especial: era proibido cortar as �rvores frut�feras ao redor de uma cidade sitiada, mitzv� que deu origem ao �Baal Tashchit�, n�o desperdi�ar em v�o.

S� ent�o � que a mitzv� �muito diferente� da �egl� haruf��, (novilha da cura) foi relatada, ela serviria para expiar pelo assassinato insol�vel de um indiv�duo fora dos limites da cidade.

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Men

Ju�zo, Refugio e Elul

�Juizes e policiais colocar�s ... em teus port�es� (Devarim, 16:18)

Um chassid certa vez procurou Rabi Dov Ber, o "Maguid" de Mezeritsh. "Rebe," disse ele, "existe algo que n�o entendo. Quando o Todo Poderoso nos ordena fazer algo ou pro�be um determinado ato, entendo. N�o importa qu�o dif�cil possa ser, n�o importa o quanto meu cora��o deseja fazer a a��o proibida, posso fazer o que D�us deseja ou abster-me de cometer aquilo que � contra Sua vontade. Afinal, o ser humano tem livre arb�trio e pela for�a de vontade pode decidir o que far� e assim faz�-lo, n�o importa o qu�. O mesmo se aplica �s palavras. Embora de certa maneira mais dif�cil de controlar, entendo que est� em minhas for�as decidir que palavras sair�o de minha boca e quais n�o".

"Mas o qu� n�o entendo s�o aqueles preceitos que governam os assuntos do cora��o; por exemplo, quando a Tor� nos pro�be de sequer acalentar um pensamento que seja destrutivo ou errado. O que pode fazer a pessoa quando estes pensamentos penetram sua mente por si mesmos? Pode algu�m controlar seus pensamentos?"

E a resposta � muito simples: "em sua pr�pria casa, voc� � o seu chefe. Ou seja, aquilo que deseja receber, permite que entre; aquilo que n�o, n�o permite."

E � a isso que se refere o comentarista Shach nesse passuk, vers�culo: ao n�vel pessoal, teus port�es refere-se aos 7 port�es sensoriais da pequena cidade que � o corpo humano, seus 7 pontos de contato com o mundo exterior. Uma pessoa deve apontar ju�zes e executores da lei mentais sobre seus olhos, ouvidos, narinas e boca, para julgar, ponderar, e filtrar os est�mulos desej�veis e construtivos dos negativos e destrutivos.

E � a isso que se refere � Por��o da Tor� desta semana quando lemos sobre as cidades de ref�gio, �s quais um homem que tivesse matado involuntariamente poderia fugir, encontrar abrigo e expiar por suas falhas. Pois um ref�gio � um lugar para o qual algu�m foge; ou seja, onde algu�m deixa de lado seu passado e constr�i um novo lar.

Dessa forma, quando acabamos de entrar em Elul, o m�s no qual esta por��o � sempre lida, podemos aplicar a li��o de que Elul � no "tempo" aquilo que as cidades de ref�gio eram no "espa�o". � um m�s de ref�gio e arrependimento, uma �poca protegida na qual a pessoa pode afastar-se das falhas de seu passado e dedicar-se a um futuro novo e santificado.

E nossos S�bios ensinam que embora todas as cidades de ref�gio devessem estar na Terra de Israel, n�o estavam todas no mesmo territ�rio. Havia tr�s em Israel propriamente dito � a Terra Santa. Havia tr�s na Transjord�nia, onde, segundo o Talmud, "o assassinato involunt�rio era comum". E, na Era Vindoura, "o Eterno teu D'us ampliar� tuas fronteiras", tr�s mais ser�o providenciadas, na terra rec�m-ocupada.

E isso vem nos ensinar que todo n�vel de espiritualidade tem seu pr�prio ref�gio, desde a Transjord�nia relativamente sem lei at� a Terra Santa, e mesmo na Era Vindoura. E isso � verdadeiro, tanto espiritual como geograficamente. A cada est�gio da vida religiosa de um homem existe a possibilidade de alguma falta pela qual deve haver ref�gio e expia��o. Mesmo que ele nunca desobede�a � vontade de D'us, por outro lado, talvez ele ainda n�o tenha feito tudo ao seu alcance para aproximar-se de D'us. Esta � a tarefa de Elul em conex�o com nossa Parash�.

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Haf

Consolo Caloroso

"Sou Eu, Eu � que te consolo..."  (Isaias, 51:12)

Essa � a 4� das "Haftarot de Consola��o" que s�o lidas nos Shabatot ap�s Tisha BeAv.

O profeta combina descri��es de opress�o - que o Povo Judeu sofre ao estar em ex�lio dominado por outras na��es - com o consolo de que D'us n�o est� nunca longe deles e os salvar�.

Nossos s�bios nos ensinam que no futuro quando Mashiach vier, D'us instigar� �s na��es do mundo a consolar Israel. Israel imediatamente reclamar� que ap�s um longo e dif�cil ex�lio com muitas afli��es e sofrimentos, D'us n�o poderia encontrar outros para nos consolarem com exce��o daqueles que nos escravizaram e oprimiram? Imediatamente D'us responder� que se n�s aceitarmos que o consolo venha somente Dele - ent�o Ele vir� nos confortar.

De fato, todo esse di�logo aparece nas primeiras linhas dessa e das outras Haftarot anteriores de consola��o.

Na Parashat Vaetchanan - "Console, seja consola��o para meu povo...", com Israel respondendo na Haftar� da Parashat Ekev que "D'us me deixou, Meu Senhor me abandonou" ao mandar as outras na��es nos consolarem. E D'us respondeu na Haftar� da Parashat Shoftim: "Oh afligidos, sofridos, n�o consolados" - i.e. se voc�s n�o forem consolados pelas na��es e s� aceitarem minha consola��o, ent�o "Sou Eu, Eu � que te consolo..."                                                        Rabino Meir Shapiro de Lublin

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Maestro

"Os Membros da Grande Congrega��o ensinaram tr�s coisas: seja cuidadoso em seu julgamento,desenvolva muitos disc�pulos e fa�a uma cerca em volta da Tor�". (Avot 1:1 )

Ainda que esse conselho pare�a ser direcionado � ju�zes, educadores e legisladores, ele � relevante para todas as pessoas. Cada um de n�s � um juiz quando temos que tomar decis�es e ao julgar o comportamento de outros. Todos n�s somos educadores com a responsabilidade de guiar nossas fam�lias, amigos, e vizinhos com nossa sabedoria. Finalmente, todos n�s somos legisladores desafiados a estabelecer disciplina preventiva para n�o sucumbir a tenta��es.              

Tiferet Israel

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Coz

 

 

Ingredientes

Pudim

2 xc. (ch�) de arroz

1 cebola

sal a gosto

1 tablete de caldo de galinha

5 xc. (ch�) de �gua fervente

1 envelope de a�afr�o

2 clh. (sopa) de azeite de oliva

 

Preparo

Refogar a cebola picada e o arroz no azeite quente. Adicionar a �gua, o caldo de galinha e o a�afr�o. Retificar o sal, se necess�rio. Cozinhar em fogo baixo, com a tampa da panela semi-aberta durante 20 minutos. Apagar o fogo tampar a panela e deixar o arroz descansar alguns minutos antes de servir.

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His

 

Persist�ncia

Rabi Yonatan tinha uma �rvore cujos galhos alcan�avam o quintal do seu vizinho n�o-judeu. Certo dia, dois judeus vieram para o Rabi Yonatan. Um deles reclamou que a �rvore do seu amigo se estendia at� sua propriedade. Eles pediram para o Rabi Yonatan resolver sua discuss�o. Quando Rabi Yonatan ouviu o caso, percebeu que ele mesmo estava cometendo o mesmo erro. "Por favor, voltem amanh�!" disse a eles.

O vizinho n�o-judeu de Rabi Yonatan ouviu falar sobre o caso jur�dico. Ele disse: "Como Rabi Yonatan pode dizer para mais algu�m o que fazer, quando ele mesmo n�o est� fazendo a coisa certa?"

Naquela mesma noite, Rabi Yonatan chamou um trabalhador. "Corte os galhos que est�o se estendendo al�m da minha casa", ele instruiu.

Cedo na manh� seguinte, os dois homens retornaram para ouvir a decis�o de Rabi Yonatan. "Voc� deve cortar os galhos que est�o avan�ando", disse ele para o dono da �rvore.

O vizinho n�o-judeu de Rabi Yonatan tinha vindo para ouvir como Rabi Yonatan decidiria o caso. Ao ouvir o veredicto, ele n�o p�de se controlar e explodiu com raiva: "E o que me diz de si pr�prio?" balbuciou. "Por que voc� n�o faz o que diz? Como pode ordenar algu�m para cortar os galhos, quando os seus galhos tamb�m est�o avan�ando para o meu p�tio?!"

"Eles n�o est�o!" respondeu o rabino. "V� verificar isto voc� mesmo."

Indo at� l�, o n�o-judeu constatou que Rabi Yonatan tinha realmente cortado os galhos.

"Aben�oado seja o D�us dos judeus!" ele exclamou. "Seus ju�zes fazem o mesmo que dizem para os outros fazerem!"

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Rebe

 

M�rito?

Um de nossos grandes s�bios, Ben Azzai, declarou no Talmud: "Voc� ser� chamado por seu nome, sentar� em seu lugar, receber� aquilo que � seu. Ningu�m toca naquilo que est� destinado a outro. Nenhum reino toca o vizinho, nem mesmo num fio de cabelo." (Yoma 38 a-b).

Ora, aquilo que est� destinado a ser seu, ser� seu. Isso se aplica a encontrar a alma g�mea, receber promo��es e b�nus, figurar no quadro de honra. Ent�o de que adianta � perguntaria voc� � tentar? Para que se esfor�ar, trabalhar duro e gastar o tempo em algo que est� "vindo para voc�", de qualquer forma?

E a explica��o � que a declara��o de Ben Azzai n�o pretende nos encorajar a permanecer sentados, relaxando, esperando que tudo aconte�a. Pois, para receber realmente tudo que nos pertence, � preciso trabalhar, conforme est� escrito ser esse  o objetivo da cria��o do homem .

Ent�o, explicam nossos S�bios: as vezes, o trabalho (de cumprir as mitzvot) pode ser f�sico, intelectual, e constantemente espiritual. Pois. todos estes esfor�os ajudam a pessoa a aprofundar e ampliar o "recipiente" no qual D�us pode "despejar" as b�n��os Divinamente pr�-ordenadas. E s� dessa forma se cumpri o destino que est� designado para cada um. E n�o h� �poca mais prop�cia para isso do que quando o Rei est� no campo, ou seja mais pr�ximo de n�s.

 

 

 

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