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Introdu��o

Resumo da Parash�

Mensagem da Parash�

Teshuv�

Rosh HaShan�

Selichot

  Alimentos Simb�licos

 

Cumprimentos

 

Shofar

  Tashlich

Palavras do Rebe

Justi�a?!?

Inscrição Parashat HaShavua

  

 

 

Res

A Parash� (por��o da leitura da Tor�) desta semana � chamada de �Nitzavim-Vaielech � Estabelecida / Presentes- E Foi�. Na �ltima semana, Moshe termina advertindo ao povo com 98 maldi��es e o povo se pergunta se � poss�vel ser perfeito? Nesta semana, Moshe os encoraja e os instrui, um a um, a seguir em frente e n�o temer a adversidade. Vejamos como isto acontece:

Na Parash� de Nitzavim, no seu �ltimo dia de vida, Moshe re�ne todo o povo numa inicia��o final. O pacto n�o inclui somente aqueles que est�o presentes, mas tamb�m gera��es ainda n�o nascidas. Moshe alerta o povo novamente para evitarem idolatria, pois apesar de terem presenciado as abomina��es do Egito, eles ter�o sempre tenta��es de experimentar filosofias de outras na��es como pretexto de imoralidade.

Moshe descreve a desola��o da Terra de Israel que resultar� do n�o cumprimento das mitzvot de D�us. Ambos, seus descendentes e estrangeiros, comentar�o sobre a desola��o da Terra e sua aparente infertilidade de semear e produzir safras. A conclus�o ser� �bvia para todos - o Povo Judeu se afastou Daquele que os protege para servir a �dolos que n�o podem fazer nada.

Por�m, Moshe promete que o povo finalmente se arrepender� depois que as b�n��os e puni��es forem cumpridas. Independente do quanto se assimilarem, futuramente D�us os trar� de volta para Eretz Israel. Moshe mais uma vez alerta que a Tor� n�o � uma possibilidade remota, e sim uma alian�a e que seu cumprimento � acess�vel a todos os Judeus. E a Parash� conclui com op��o da escolha entre vida e morte e Moshe exorta o povo a escolher a vida.

Na Parash� de Vaielech, na continua��o do seu �ltimo dia de vida, Moshe vai de tenda em tenda no acampamento. Ele se despede de seu querido povo, encorajando-os a "manter a Tor�". Ele lhes relembra que D�us estar� com eles e destruir� seus inimigos. Com isso, ele chama Ieoshua, em frente a todo povo, ele os alerta para serem fortes e corajosos como o l�der do Povo Judeu.

Moshe ensina a mitzv� de Hakel, a cada sete anos no primeiro dia dos dias intermedi�rios de Sucot, todo o povo, incluindo crian�as pequenas, devem se reunir no Templo para escutar o Rei ler partes do Livro Devarim (Deuteron�mio). D�us diz para Moshe que seu final est� pr�ximo, e que ele deve ent�o chamar Ieoshua para ir com ele para o Mishkan (Tabern�culo), aonde D�us ensinar� Ieoshua.

D�us diz a Moshe e Ieoshua que ap�s entrar na Terra de Israel, o Povo servir� outros deuses. Ent�o, D�us "se esconder�" completamente, para que pare�a que o Povo est� � merc� de sua f�, e eles ser�o perseguidos por outras na��es.

D�us instrui a Moshe e Ieoshua para escrever uma m�sica especial - Haazinu - que "testemunhar�" quando eles pecarem. Moshe escreve a m�sica e a ensina para o Povo. Moshe completa a transcri��o da Tor� e instrui os Levi�m para coloc�-la junto ao Aron HaKodesh (Arca Sagrada).

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Men

Teshuv�

A por��o Nitzavim � sempre lida no Shabat anterior a Rosh Hashan�. Na verdade, seu primeiro vers�culo revela sua adequa��o: "Voc�s est�o de p� neste dia, todos voc�s, perante o Eterno vosso D�us."

"Este dia" refere-se ao Dia do Julgamento, Rosh Hashan�. Em Rosh Hashan� toda alma, seja grande ou pequena, fica diante de D�us, como est� escrito: "Seus chefes, suas tribos, seus anci�os e seus funcion�rios� seus pequeninos, suas mulheres� do lenhador ao apanhador de �gua."

Por que ficamos diante de D�us?

"Para que voc�s possam entrar no pacto do Et-rno, teu D�us."

Quando todos os judeus ficarem perante D�us como uma entidade completa e unificada, seremos merecedores de entrar no Seu pacto em Rosh Hashan�. E qual � a raz�o para entrarmos em um �pacto�?

Ora, vejamos o exemplo entre duas pessoas: quando fazem um pacto, � porque planejam preservar o sentimento de amor que existe entre elas. Estabelecendo, assim, uma alian�a numa �poca em que seu amor � mais forte, para que nunca enfraque�a.

Assim como esse v�nculo as conecta mutuamente e assegura que seu amor perdurar� para sempre, assim tamb�m � com o amor de D�us pelo povo judeu. Seu amor por n�s � mais forte em Rosh Hashan�, pois o m�s anterior � Elul � foi devotado a remo��o de nossos pecados. (A palavra pecado em hebraico tem como raiz a palavra corte, afastamento).

Mas como despertamos o desejo de D�us estabelecer um pacto conosco?

A resposta � abrangente e para entender, vamos dividi-la em 2 aspectos principais:

1. Individualmente � ao nos livrar de nossos pr�prios pecados, nos tornamos aptos a nos ligar novamente a nossa ess�ncia, (esse ato de retornar inclusive recebe o nome de �Teshuv��);

2. Coletivamente � ao nos unirmos uns com os outros, passando por cima de nossas limita��es... (esse ato recebe o nome de �Ahavat Israel�)

Ora, a primeira forma depende do trabalho individual de cada um, j� a segunda depende de uma s�rie de a��es e eventos que n�o est�o simplesmente na esfera da a��o individual: e como conseguirmos isso, dadas as diferen�as entre os indiv�duos?

Usemos da seguinte analogia:

�O corpo humano � composto de diversos �rg�os e membros. Alguns s�o mais importantes e complexos, como a cabe�a; outros mais simples, como o p�. Mas a cabe�a, n�o importa o quanto seja essencial, precisa do p� para se mover. O corpo atinge a perfei��o somente quando todos seus membros est�o em harmonia.�

De forma similar, dentro do povo judeu, at� os mais importantes ("suas cabe�as") precisam dos mais simples ("o apanhador de �gua") para formar uma entidade completa. E � esta unidade que desperta o desejo de D�us, de fazer um pacto com Seu povo � um povo s�, unido! Portanto, em �ltima inst�ncia, nosso trabalho � atingir esta unidade entre "cabe�a" e "p�". E como isto pode ser feito?

Nossos S�bios nos ensinam que a princ�pio todo judeu deve trabalhar em si mesmo, at� que esteja apto a reconhecer as qualidades especiais de seu pr�ximo. Por�m, partindo do que nos foi enunciado no Pirkei Avot, saberemos que est� al�m de nossa capacidade julgar o real valor de uma pessoa. (Portanto, mesmo se algu�m se considerar uma "cabe�a" e o pr�ximo como o "p�" � pois � da natureza humana inflar seu pr�prio valor � dever� ter em mente que a "cabe�a" ainda precisar� do "p�� para formar um ser completo.)

O que significa que devemos nos preocupar em corrigir nossas pr�prias falhas (i.e., Teshuv�), e n�o considerar as falhas que notamos nos outros (i.e., estimulando nosso Ahavat Israel). Assim fazendo, n�o haver� tempo para olhar as imperfei��es do pr�ximo, evitando at� mesmo o �lashon har�� e aumentando em Tefil�, Tzedak� e Maassim Tovim! Desta maneira, atingiremos tanto a auto-perfei��o quanto a perfei��o como um povo e D�us conceder� a todos os judeus um ano bom e doce!  

Baseado no Likutei Sichot

Shabat Shalom e Shan� Tov� Tikatev� veTechatem�!

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Haf

Selichot

Neste motzei Shabat, os Ashquenazim come�am a recitar Selichot, enquanto os Sefaradim j� o fazem desde o in�cio de Elul. Mas, qual � seu valor, sua origem e tradi��o? Selichot � um conjunto de s�plicas e rezas que tem origem no costume de nos prepararmos para Rosh Hashan� e, como tal, hoje � observada por todos.

O termo pedir desculpas em hebraico, segundo Rav Moshe Cordovero zt�l, pode ser definido em tr�s n�veis: Selichot, o mais imediato em rela��o a uma falta; Mechil�, �quelas faltas que s�o dif�ceis de reconciliar; Kapar�, como em Yom Kipur, somente por interm�dio da vontade Divina para concertarmos...

Esses tr�s n�veis de teshuv� est�o associados com o momento do trabalho que estamos fazendo, antes do julgamento pedimos desculpas; passado o julgamento � Rosh Hashan� � pedimos uma pena mais branda, n�o se imagina o que ser�; por�m, no dia de se decretar o nosso PAN, kwitel, em Yom Kipur, sabemos o quanto estamos a quem do que nos comprometemos e temos consci�ncia da gravidade, por isso pedimos / aceitamos Kapar� al chatoteinu.

O texto tradicional de Selichot tem como objetivo nos despertar para Teshuv� e a miseric�rdia Divina sobre n�s, atrav�s de lembrarmos os 13 atributos de rachamim, bondade. Assim da mesma forma como D�us perdoou o pecado do bezerro no deserto e entregou as segundas T�buas naquele Yom Kipur, hoje Ele o fa�a para n�s.

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Alimentos Simb�licos

V�rios alimentos simb�licos s�o ingeridos na refei��o da primeira noite de Rosh Hashan�, e um pedido � recitado para cada alimento. Este costume � baseado em um ensinamento talm�dico: "Press�gios s�o significativos; por isso cada pessoa deveria comer no in�cio do ano ab�boras, beterrabas, t�maras e alhos-por�."

Os costumes variam, por�m todos costumam comer Chalot redondas com mel e ma�as no mel. H� aqueles que usam mais alimentos, tais como: ma��, alho-por�, acelga, t�mara, ab�bora ou moranga, feij�o roxinho, rom�, peixe e cabe�a de carneiro (que pode ser substitu�da por l�ngua de boi ou cabe�a de peixe).

Assim tamb�m h� o costume do que se evitar: n�o se come nada temperado com vinagre ou raiz forte para n�o ter um ano amargo. Nozes tamb�m n�o devem ser ingeridas nestes dias. Um dos motivos � porque as nozes provocam pigarro que pode atrapalhar as ora��es do dia; outro motivo � que o valor num�rico da palavra egoz (noz) corresponde ao da palavra chet (pecado) sem o alef.

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Coz

Cumprimentos

Em Rosh Hashan�, ap�s a prece da noite, cumprimentamos todos falando: Leshan� Tov� Ticat�v Vetechat�m (que sejas inscrito e selado para um ano bom). Ao proferir isto, � como se pud�ssemos ver os tr�s grandes Livros Divinos abertos perante D'us: o Livro dos Justos; o Livro dos Perversos e o Livro dos Medianos - onde � prov�vel que nos encontremos, com nossas boas e m�s a��es quase se equiparando. Apenas uma mitzv� a mais e a balan�a pender� a nosso favor.

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His

Shofar

Rabi Abahu disse: "Por que usamos um Shofar feito de chifre de carneiro em Rosh Hashan�? (Em mem�ria do carneiro de Itzchak), pois D'us disse: 'Toquem para Mim com um shofar feito de chifre de carneiro, e Eu me lembrarei do sacrif�cio de Itzchak e pensarei em voc�s como se voc�s, tamb�m, estivessem prontos a oferecer suas vidas a Mim.' "

O Shofar deve ser curvo, para mostrar que devemos curvar nossos cora��es ao nosso Pai Celestial. A mitzv� se cumpre ao escut�-lo e n�o ao seu eco! O Shofar � tocado em Rosh Hashan� ap�s a leitura da Tor�, antes e durante a prece de Mussaf. Todos t�m obriga��o de ouvir em ambos os dias! Se houver algu�m com dificuldade para escut�-lo, entre em contato com sua sinagoga!

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Tashlich

� realizado pouco antes do p�r-do-sol na tarde do primeiro dia de Rosh Hashan�, indo �s margens de um rio, lago ou mar, onde quer que haja peixes, onde certas preces s�o recitadas, seguidas pelo simb�lico agitar dos cantos de nossas roupas. Seu significado � atribu�do ao final do trecho do profeta Micha: �Ele suprimir� nossas iniq�idades; sim, V�s jogareis nossos pecados �s profundezas do mar."

J� o Maharil cita o Midrash: quando Avraham  e Itzchak foram ao Monte Mori� para a Aked� (amarra��o de Itzchak), precisaram cruzar um rio, uma das formas que Satan (o Acusador) usou para impedi-los de cumprirem as ordens de D'us. A correnteza amea�ava lev�-los, mas Avraham rezou: "Salve-nos, D'us, pois a �gua atingiu nossas pr�prias vidas", e foram salvos da correnteza.

E assim, conclui o Maharil: �nenhum obst�culo deveria impedir-nos de obedecer �s ordens de D'us�. Aquele que pode mostrar o amor abnegado de Avraham, sua prontid�o para morrer pela palavra Divina, pode estar certo de que "seus pecados ser�o jogados ao mar".

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Rebe

Justi�a

�Voc� est�o todos em frente de D�us� seus cabe�as� at� os carregadores de �gua.�   (Devarim, 29:9-10)

O Talmud, no tratado Pessachim 50a, conta a hist�ria de Rav Yossef filho de Rabi Ioshua ben Levi, quando caiu doente e estava as portas da morte quando as preces de seu pai o trouxeram de volta a vida.

Ao voltar a si, seu pai lhe perguntou: "Meu filho, o que voc� viu (no c�u)?"

Rav Yossef respondeu: "Eu vi um mundo de cabe�a para baixo. Aqueles que est�o no topo aqui, est�o no fundo l�, e aqueles que s�o aqui considerados como humildes, s�o exaltados no c�u."

Aquele que � l�der ou aquele que � um S�bio � superior ao lenhador ou ao carregador de �gua somente do ponto de vista limitado nosso, o qual �v� uma �hierarquia� de fun��es. Mas quando �voc�s todos est�o em frente de D�us�, n�o h� mais elevado ou mais simples � aquilo que parece simples, baixo aqui, n�o � menos elevado e significativo nos olhos de D�us.

Alshich

        

 

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