Leia essa semana:

Parash� em PDF

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Introdu��o

Resumo da Parash�

Mensagem da Parash�

Ex�lio que Salva

Haftar�

Hist�ria

Pirkei Avot

Introdu��o

Hist�rias Chass�dicas

Lag BaOmer

Cozinha Casher

Latkes

Palavras do Rebe

O Arco

Inscrição Parashat HaShavua

  

 

 

Res

A Parashat HaShavua (por��o da leitura da Tora desta semana) � chamada de �Emor� � diga, fale. Em seq��ncia a por��o da semana passada, Acharei-Kedoshim � em refer�ncia a cada indiv�duo ser santificado no seu �mbito pessoal e com seus companheiros Santificados � a por��o dessa semana trata basicamente da forma do Povo judeu se relacionar diretamente com D�us nos servi�os de santidade: quem � respons�vel por faz�-lo, onde o faz e quando. E de como � importante preservar a santidade do nome de D�us.

A por��o dessa semana come�a se dirigindo aos Cohanim respons�veis pelo servi�o de santidade no Mishkan. Apresentando v�rias leis sobre a pureza dos Cohanim, e em especial do Cohen Gadol (Sumo Sacerdote). Os Cohanim deveriam seguir certas restri��es matrimoniais, assim como a constata��o de certos defeitos f�sicos invalidariam o Cohen de servir no Beit HaMikdash.

Na seq��ncia, a Parash� explica a regra para a manuten��o do grau de pureza e santidade das consagra��es e sacrif�cios: �qualquer um que esteja impuro recebe ordens de afastar-se dos locais e coisas que sejam especialmente sagradas, para que estas n�o se tornem impuras...�

A parash� especifica, ent�o, as leis de Terum� (a pequena porcentagem de comida que deve ser separada da colheita na terra de Israel e dada a um Cohen antes que o restante possa ser usado ou comido), a forma de consagra��o de animais (especialmente sobre um rebento - ele deve ficar pelo menos os sete primeiros dias com sua m�e e depois ser levado para ser verificado e consagrado) e as v�rias imperfei��es que tornam uma oferenda de rebanho inadequada.

Uma vez que foram delineadas as regras de conduta dos Sacerdotes e o padr�o de consagra��o das oferendas, o Povo Judeu � comandado a santificar o Nome Divino (Kidush Hashem) assegurando sempre comportamento exemplar, e estando prontos para sacrificar suas vidas ao inv�s de cometer assassinato, rela��es il�citas ou idolatria.

A Parash� ent�o nos traz as caracter�sticas especiais dos festivais, �poca de maior santidade e proximidade do povo com D�us atrav�s do servi�o de santidade no Templo. Pessach, Shavuot, Rosh Hashan�, Yom Kipur, Sucot e Shemini Atzeret s�o descritas e o povo � lembrado a n�o fazer melach�� trabalhos usuais ou desnecess�rios - durante essas festas.

A mitzv� de �Chadash� (gr�o de cereal novo) � anunciada e a mitzv� de �Sefirat HaOmer� tamb�m, Vaikra 23:15-16.

A seguir, � explicado como deve se manter as duas mitzvot de observ�ncia constante mantidas no Mishkan (Templo): o acendimento da Menor� (Candelabro) todos os dias e a exibi��o do Lechem HaPanim (P�es da Proposi��o) a cada semana .

A por��o termina com o terr�vel incidente de um homem, filho de casamento misto, que amaldi�oou o nome de D'us e que recebeu como puni��o a pena de morte por apedrejamento.

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Men

Ex�lio que Salva

"Voc�s dever�o viver em suas cabanas" (Vaikra, 23:42)

Por que vamos viver em uma Suc� ap�s Yom Kipur? Em Rosh Hashan�, D'us julga o mundo. Em Yom Kipur, Ele sela o decreto. O Midrash explica que � poss�vel que D'us decrete que o Povo Judeu seja exilado. Ent�o constru�mos a Suc�, nos "expulsando" de nossas casas. Ent�o D'us considera esse "ex�lio" como se tiv�ssemos na realidade nos exilado.

Essa � uma id�ia estranha. Como pode ser que apenas ao andar alguns metros de nossas casas tenha sido como se tiv�ssemos ido para o ex�lio? E um ex�lio t�o agrad�vel!

Vamos responder a pergunta com outra. O que dist�ncia as pessoas? Se existe algo que separa as pessoas � a possessividade, o desejo de adquirir. A mensagem b�sica da possessividade � que o que quer que voc� tenha exclui o que eu tenho. Em outras palavras, voc� est� ocupando meu espa�o, respirando meu ar, lotando meu espa�o. Tudo que voc� tem implica que eu tenho menos.

Quando a pessoa se sente assim, a pr�pria exist�ncia de outros o incomoda. Isso � sinat chinam - raiva sem motivo. Sinat chinam causa o ex�lio do Povo Judeu. A dois mil anos atr�s, o Segundo Beit HaMikdash foi destru�do e fomos exilados e dispersados pelo mundo devido a sinat chinam.

Mas a puni��o para sinat chinam - ex�lio - � tamb�m sua cura. O ex�lio faz com que a pessoa sinta que n�o tem ra�zes, estabilidade. Inevitavelmente isso nega sua possessividade. O sentimento de que outros me privam do que � meu � substitu�do por unidade: "Posso n�o ter muito, mas o que tenho quero compartilhar".

A puni��o do ex�lio cura a separa��o entre o povo, a manifesta��o de sinat chinam. A Suc� representa a nulifica��o do poder material e possessividade, pois o quanto sejamos ricos, somos obrigados a deixar a esfera de nossa riqueza e status em casa - tudo o que nos faz pensar que o mundo � nosso - e viver em uma moradia tempor�ria. Quando somos desestabilizados, sentimos muito mais a necessidade de que D'us nos proteja; que nosso poder n�o � nada. Vivemos sob a "sombra da f�". Ao viver em uma resid�ncia tempor�ria, nos sensibilizamos a pr�pria temporariedade da natureza de nossa vida tempor�ria neste mundo.

Esse processo de vida na Suc� oferece a sensa��o de vulnerabilidade e instabilidade, os s�mbolos do ex�lio. Esse sentimento unifica o Povo Judeu e nulifica o ego�smo que causa sinat chinam, a raz�o para o veredito do ex�lio. � impressionante como ao caminharmos apenas alguns metros de nossas casas, na realidade experenciamos o ex�lio.

Michtav M'Eliahu, Yalkut Shimoni 651

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Haf

Hist�ria

Essa Haftar� tr�s a profecia sobre o Santu�rio futuro � terceiro Beit HaMikdash � e narra muitas das leis especiais dos sacerdotes e do servi�o no Templo, assim como a nossa Parash�, a qual se dedica ao servi�o do templo. Segundo Chazal, o profeta a escreveu logo ap�s a destrui��o do primeiro templo, em 3352 � 410 aec.

A narrativa desta Haftar� come�a com a id�ia de que os sacerdotes ser�o descendentes de Tzadok, um sacerdote justo da �poca do Primeiro Templo que n�o seguiu o servi�o pag�o assim como outros de seu per�odo. O profeta continua mencionando as leis relacionadas � obriga��o de trajar vestimentas de sacerdote ao efetuar o servi�o do Templo, sobre o exemplo do comportamento dos sacerdotes � que deveria ser excepcional, n�o devendo estar embriagados ao entrar no Templo, possuir rela��es matrimoniais especiais e a proibi��o de se tornar espiritualmente impuro ao entrar em contato com um morto, com a exce��o de parente pr�ximo. E sobre a parte que lhes cabia no servi�o do Templo � doa��o que deveriam receber pelos sacrif�cios e oferendas.

Rabino S.R. Hirsch

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Introdu��o

Aprendendo de cada um "A quem se considera um homem s�bio? A aquele que aprende de cada um." Ben Zoma (Avos 4:1)

Junto com a educa��o que recebemos da sabedoria dos outros, h� uma li��o que aprendemos de qualquer encontro com outra pessoa. Se vemos uma caracter�stica positiva no outro, nos inspirara a emul�-la. Se vemos algum defeito, provocar� em n�s uma avers�o por essa m� caracter�stica e seremos mais cuidadosos em evit�-la.

Tamb�m podemos aprender muito dos agrados de nossos amigos e das cr�ticas de nossos inimigos. Se algu�m � admirado por una caracter�stica boa que realmente n�o tem, deve procurar desenvolv�-la em fun��o de merecer essa admira��o. Por�m, escuta cuidadosamente a critica de teus inimigos e aprenderas muito sobre as defici�ncias que tens que melhorar.   

Tiferet Israel

 

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Coz

 

Ingredientes da massa

250 g de ricota

2 ovos

3 colheres de sopa de farinha de trigo

1 colher de sopa de manteiga

1 colher de sopa de a��car

�  colher de ch� de baunilha

Preparo

Coloque os ingredientes em um liquidificador.. Bata at� que a massa fique bem homog�nea.

Pr�-aque�a uma frigideira em fogo m�dio (n�o muito quente) e unte com �leo. Coloque duas colheres de sopa do creme na frigideira. Quando algumas bolinhas aparecerem na superf�cie dos Latkes e o fundo estiver dourado, vire apenas uma vez e frite um pouco mais do outro lado, at� que fique dourado tamb�m.

Para servir, os Latkes de Ricota podem ser cobertos com gel�ia de sua prefer�ncia, pur� de ma��, creme azedo ou iogurte.

 

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His

 

Lag BaOmer - 18 de Yiar e 33 do �Mer

� nesta data que cessa a peste entre os disc�pulos de Rabi Akiva (cerca de 120 EC, segundo uma das opini�es). Pois nas semanas entre Pessach e Shavuot, uma peste dizimou 24.000 alunos do grande s�bio Rabi Akiva � resultado, diz o Talmud (Yebamot 62b) do fato de "eles n�o terem respeitado uns aos outros".

Falecimento de Rabi Shimon bar Yochai

Rabi Shimon bar Yochai (Rashbi) foi o principal disc�pulo de Rabi Akiva e um dos tana�im mais importantes, cujos ensinamentos da Lei da Tor� est�o coletados na Mishn�. Ele foi tamb�m o primeiro a ensinar publicamente a dimens�o m�stica da Tor� conhecida como Cabal�", sendo autor da obra b�sica da Cabal�, o Zohar. Durante 13 anos Rabi Shimon escondeu-se numa gruta para escapar � ira dos Romanos, cujo governo ele criticava. No dia de seu falecimento, Rabi Shimon reuniu seus disc�pulos e revelou muitos dos segredos mais ocultos da sabedoria Divina, e instruiu-os a assinalar a data como "o dia do meu j�bilo".

As pr�ticas de luto est�o suspensas no dia de Lag BaOmer. Muitos visitam o t�mulo de Rabi Shimon bar Yochai em Meron, Israel. H� v�rios costumes, como passear no campo, acender fogueiras, brincar com arco e flecha, Opsherenish (primeiro corte de cabelo do menino aos 3 anos), etc

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Rebe

 

 

O arco

Outro costume de Lag BaOmer � levar as crian�as a parques e espa�os abertos para brincar com arcos e flechas. Uma das explica��es dadas para este h�bito � que se conta que durante a vida de Rabi Shimon, nenhum arco-�ris apareceu no c�u. O arco-�ris � um s�mbolo de falha humana: conforme est� relatado no nono cap�tulo de Bereshit, D'us prometeu que toda vez que a humanidade fosse t�o imerecedora como foi na gera��o do Dil�vio, o arco-�ris O lembraria de Seu voto de jamais destruir Seu mundo novamente. Mas enquanto Rabi Shimon estava vivo, seu m�rito foi suficiente para assegurar que D'us n�o Se arrependeria de Sua cria��o. Esta � a conex�o do arco com Lag BaOmer.

O ensinamento chass�dico v� outra liga��o do arco com a vida e os ensinamentos de Rabi Shimon. O arco funciona sob o princ�pio de "recuar para poder avan�ar": ao empurrar a flecha para tr�s, rumo a seu pr�prio cora��o, o arqueiro a impele a uma grande dist�ncia, para golpear o cora��o do inimigo.

A ess�ncia m�stica da Tora, disseminada pelo Rashbi, funciona pelo mesmo princ�pio. Mergulhe em si mesmo, ensina ele, recolha-se � sua ess�ncia, ao �mago de sua alma; l� descobrir� o cora��o de seu "eu" altru�sta, a "centelha de Divindade" dentro de si, que � unida a seu Criador e Sua Cria��o. E l� voc� descobrir� o poder para derrotar o advers�rio mais distante e obscuro; a partir da� voc� lan�ar� sua influ�ncia redentora ao recanto mais oculto do mundo de D'us.


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