Leia essa semana:

 

Introdu��o

Resumo da Parash�

Mensagem da Parash�

Uma Espada ainda � uma Espada?

Haftar�

Consagra��o

Pirkei Avot

Introdu��o

Hist�rias Chass�dicas

Iyar - Um Bom Conselho

Cozinha Casher

Bolo de Cenoura

Palavras do Rebe

N�o seja precipitado

Inscrição Parashat HaShavua

  

 

 

Res

A Parashat HaShavua (por��o da leitura da Tora desta semana) � chamada de �Shemini� �Oitavo. A Parashat Shemini come�a com a narrativa dos eventos que ocorreram no oitavo e �ltimo dia de Miluim, servi�o de inaugura��o do Mishkan.

Ap�s meses de prepara��o e antecipa��o, Aharon e seus filhos s�o finalmente consagrados como Cohanim nesse oitavo dia da dedica��o do Mishkan, e todo o Bnei Israel ofereceu diversos korbanot (sacrif�cios) de acordo com a instru��o de Moshe.

Aharon e Moshe aben�oam o povo, e todo o Bnei Israel se rejubila quando a presen�a de D'us paira sobre eles.

D'us permitiu que o povo Judeu servisse Sua presen�a, se aproximando Dele depois que eles terminaram o Mishkan e atrav�s das mitzvot l� realizadas.

Abruptamente, os dois filhos mais velhos de Aharon - Nadav e Avihu - inovaram um sacrif�cio sem autoriza��o Divina, ofereceram ketoret sobre o altar. A resposta veio em forma de um fogo Divino que os consumiu, enfatizando a necessidade de cumprir mandamentos de acordo com as instru��es de D'us a Moshe.

Moshe consola Aharon que sofre em sil�ncio. A Tora declara que eles morreram porque trouxeram um "fogo estranho" no santu�rio interior do Mishkan, cujo significado � discutido pelos comentaristas � exaust�o.

Moshe, ent�o, ensina aos Cohanim como devem se comportar durante o luto, e os preveni para n�o beber bebidas embriagantes antes de servir no Mishkan.

A Tora, a seguir, enumera as duas caracter�sticas de um animal Casher: casco fendido, e ruminante - mastiga, regurgita e mastiga novamente a comida. A Tora inclusive especifica quais animais t�m somente uma dessas duas caracter�sticas.

Que os peixes Casher t�m escamas e barbatanas; que todos os p�ssaros, que n�o est�o inclu�dos nos grupos proibidos, s�o permitidos; que todos os insetos s�o proibidos com exce��o de quatro tipos de gafanhotos.

E s�o dados detalhes do processo de purifica��o ap�s entrar em contato com esp�cies impuras, para rituais / santidade.

E no final da Parash�, D'us ordena que o povo Judeu seja separado e sagrado - como D'us.

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Men

Uma Espada ainda � uma Espada?

"Mas isso voc� n�o deve comer... [isso] � impuro para voc�" (Shemot, 11:4)

Eu confesso. Eu tenho muito orgulho de algo. Eu tenho um desafio.

Eu era uma pessoa comum, mas de um dia para outro minha vida mudou. Agora sou parte de uma minoria cujos sentimentos tem que ser considerados. Aqueles que se sentem desafiados se unam! Voc� n�o tem nada a perder

� ir�nico que enquanto a sociedade fica cada vez mais afetada pela viol�ncia f�sica, surge uma nova sensibilidade � pr�pria "linguagem da viol�ncia".

At� mesmo o mundo religioso n�o � exce��o � esse fen�meno.

Na nova publica��o do Oxford University Press, "O Novo Testamento e Salmos- An Inclusive Version", D-us passa a ser "Nosso Pai-M�e nos C�us". (N�o temos esse problema em hebraico, pois Hashem � um substantivo sem g�nero; por exemplo, a Shechin� - a presen�a Divina - � um substantivo feminino.)

Os publicadores dizem que a tradu��o � designada para "responder ao novo clima da linguagem".

Eles tiraram refer�ncias "a m�o direita de D-us" para evitar estigmatizar a m�o esquerda, e evitaram igualar "escurid�o" com mal devido � sensibilidade racial.

O Salmo 23 n�o come�a mais com "O Mestre � meu pastor", pois "mestre" implica "status antigo, ultrapassado e portanto inapropriado". As crian�as devem "prestar aten��o" aos seus pais ao inv�s de "obedec�-los".

E "diferentemente capacitado", ao se referir "a pessoa que tem lepra".

Na realidade, a id�ia de "Pol�tica Correta" (PC) data de mais de 4000 anos atr�s. Quando Noach trouxe os animais para a arca, a Tora descreve animal tam� (espiritualmente impuro e n�o kasher) como "lo tahor" (impuro). A Tora nunca escreve duas palavras aonde poderia usar somente uma. A li��o da Tora ao escrever a express�o mais longa "lo tahor" � para nos ensinar sensibilidade aos sentimentos de outros. Em outras palavras, se a Tora faz quest�o de chamar um animal, que n�o se importa em como � chamado, "impuro", ao inv�s de "inferior"; n�s ent�o temos que ter mais cuidado ainda para n�o machucar os sentimentos de outros.

Mas existe uma grande diferen�a entre isso e PC.

� verdade que a Tora nunca limita evitar ofensas, mas somente se isso n�o afetar o significado e a claridade da Lei. Se existe a menor d�vida que uma palavra "mais sens�vel" n�o expressar� o mesmo poder em comunicar a Lei, ent�o n�o existe lugar para eufemismo. Uma espada tem que ser chamada espada. Na Tora utiliza a terminologia mais expl�cita no contexto apropriado.

Isso � mais do que preocupa��o para a transmiss�o correta da Lei. Isso implica que linguagem tem um valor absoluto.

PC distorce a linguagem por ser "pol�tico". Sutilmente invoca seu pr�prio julgamento de valores que s�o pelo menos t�o tendenciosos quanto os que procura substituir. Por�m, mais ins�duo � destruir a integridade da conex�o entre a coisa e palavra; entre o mundo das id�ias e o da realidade concreta.

A concep��o � fundamental e vital: Hashem criou a exist�ncia com palavras. "E D-us disse: 'Que exista luz' ". Palavras s�o a ponte entre o metaf�sico e o f�sico. Em hebraico, "davar" significa tanto "palavra", como "coisa".

No livro "1984" de George Orwell, Winston Smith trabalhou no Minist�rio da Verdade, editando hist�ria para satisfazer o presente governo. Seu trabalho era fraudar a hist�ria. Todo livro, todo arquivo de jornal tinha que ser constantemente reescrito para expressar o dogma que nunca houve nenhuma pol�tica, alian�a, amizades, inimigos, etc. diferentes dos atuais.

Smith estava mudando a realidade.

Quando politizamos as palavras que descrevem o mundo, limitamos nossa percep��o. Restringimos as cores de nossa sensibilidade. Interpomos uma m�scara negra de eufemismo. No final, mudamos a realidade e nos encontramos em um mundo ego�sta de ilus�o "politicamente correta".

Se mudamos as palavras, os blocos que formam o pensamento e a cogni��o, n�o devemos nos surpreender se nossa paisagem mental come�a a refletir um fim suave e descolorado.

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Haf

Consagra��o

A Parash� desta semana descreve a cerim�nia de dedica��o do Mishkan. A Haftar� continua este tema descrevendo a chegada da Arca em Jerusal�m. Na Parash�, dois dos filhos de Aharon morrem no primeiro dia da inaugura��o do Mishkan. Esse foi um alerta permanente de que boas inten��es nunca podem substituir obedi�ncia estrita no nosso servi�o � D'us. E de forma semelhante na Haftar�, Uza morreu nas m�os de D'us ao tentar prevenir que a Arca ca�sse. Num momento de distra��o ele esqueceu que D'us transporta a Arca, e que Ele nunca a deixaria cair.

Ainda que as inten��es de Uza fossem boas, ele esqueceu o temor que devemos ter pelo Divino cujas palavras est�o na arca.

Quando o Rei David finalmente trouxe a Arca para Jerusal�m, ele dan�ou a sua frente com todo vigor. Com isso percebemos que ele era verdadeiramente um servo da Tora. O Rei David considerou realeza responsabilidade ao inv�s de privil�gio. Exatamente nesse ponto sua esposa Michal discordou. Ela pensou que David tinha se rebaixado ao dan�ar como um indiv�duo comum frente � Arca. Por�m, a dan�a de David foi a marca do verdadeiro Rei Judeu. Por causa de sua lealdade, David foi recompensado com o Templo que seria reconstru�do por seu filho e teria seu nome.

Rabino S.R. Hirsch

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Introdu��o

"Moshe recebeu a Tor� no Sinai" (Avot 1:1)

Diferente de todas os outras massechtot (tratados), Avot n�o est� baseado em nenhuma mitzv� da Tor�. Consiste somente em conselhos para melhorar nossas midot (atitudes) e car�ter.

Indiv�duos s�bios de outras na��es tamb�m compilaram trabalhos sobre �tica, cria��es baseadas em seu pr�prio intelecto: de como as pessoas devem relacionar-se umas com as outras. Algu�m poderia pensar que Avot tamb�m � uma cria��o do homem.

Por isso os nossos S�bios come�am com "Moshe recebeu a Tor� no Sinai" para dizer-nos que esta massecht� n�o � feita por nenhum homem sen�o que foi transmitida a Moshe no Sinai.

Rav Ovadia de Bartenura

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Coz

 

Ingredientes da massa

3 ovos

2 x�caras (ch�) de a��car

2 x�caras (ch�) de farinha de trigo

1 colher (sopa) de fermento

1 x�cara (ch�) de �leo

3 cenouras grandes e cruas

1 pitada de sal

 

Preparo

Bata no liquidificador os ovos, as cenouras (em peda�os), o �leo e o sal. Numa tigela, misture o a��car, o fermento e a farinha. Despeje a mistura do liquidificador para a tigela e misture bem. Leve para assar em forma untada e polvilhada com farinha.

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His

 

Iyar - Um Bom Conselho

Toda pessoa � obrigada a dizer: "Por minha causa, Hashem criou o mundo", (Sanhedrin 37a). Que declara��o! Entendemos realmente esta mensagem, aceitamos quem n�s somos, e reconhecemos que temos o poder de atingir nossas metas?

Voc� est� feliz com sua vida? Sente-se bem com aquilo que � ou acha-se tentando se conformar com um padr�o que n�o � para voc�? Estude sua pr�pria personalidade e desenvolva sua individualidade. Pois todos n�s temos talentos e dons que nos tornam �nicos, mas precisamos desenvolv�-los. Ningu�m pode fazer isso por voc�. Como disse o s�bio Hilel: "Se eu n�o for por mim, quem ser�?" (Avot 1:14).

Diz-se que o maior erro que as pessoas podem cometer quando se candidatam a um emprego � n�o serem elas mesmas. Seja voc� mesmo. N�o h� ningu�m exatamente como voc�. Cada experi�ncia na sua vida � unicamente sua. Hashem colocou-o numa determinada fam�lia e num ambiente espec�fico para permitir que voc� se tornasse o melhor "voc�" poss�vel.

Shlomo HaMelech, o Rei Salom�o, nos ensina: "Eduque a crian�a segundo a maneira dela" (Mishlei 22:6). Com nossos filhos, temos de ser especialmente cuidadosos para encorajar a individualidade. Cada crian�a � uma pessoa �nica e isso lhe deve ser ensinado.

Seja voc� mesmo � e n�o imponha sua vontade aos outros. Deixe que eles tamb�m sejam eles mesmos. E como este conceito pode ser aplicado tamb�m a outras pessoas? Seu c�njuge, filhos, amigos e colegas tamb�m s�o pessoas �mpares, com personalidades singulares. Encoraje cada um a desenvolver o m�ximo de seu potencial, e n�o a imitar os outros.

E com certeza, quando cada um cumprir com o m�ximo de seu potencial, teremos aproximado ainda mais a t�o esperada gueul�, tornando mais v�lido ainda o dito �Ani Hashem Rofech�� (Eu, D�us, Teu m�dico)� acr�stico do nome de nosso novo m�s � Iyar.

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Rebe

 

 

N�o seja precipitado

A esposa de um dos mestres chass�dicos ficou furiosa com uma jovem que tinha contratado para ajud�-la na cozinha. A pobre mo�a aparentemente fora descuidada, e tinha quebrado diversos pratos. Ao final do dia, a patroa recusou-se a pagar a soma acordada, alegando que a empregada tinha sido relapsa em suas responsabilidades, e portanto merecia que o valor da lou�a fosse debitado de seu sal�rio. A jovem protestou, e fez com que sua empregadora fosse chamada ao Beit Din (Tribunal Rab�nico).

Quando a senhora se preparava para comparecer � corte, percebeu que seu marido estava colocando as roupas de Shabat. "Aonde voc� vai?" perguntou perplexa.

"Vou com voc� ao Beit Din" � respondeu ele um tanto casualmente.

"Oh, n�o h� necessidade de voc� ir junto" � replicou a esposa, certa de que ele pretendia ajud�-la. "Posso perfeitamente defender-me sozinha."

"Tenho certeza que sim" � concordou o mestre, e em seguida corrigiu-a. "E � por isso que n�o estou indo para ajud�-la. Estou tentando apoiar aquela jovem. Ela � �rf�, totalmente sozinha, e n�o tem ningu�m para falar em seu favor. Talvez isso me custe algum dinheiro, mas certamente � meu dever ir em defesa dela!"

 


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