Leia essa semana:

 

Introdu��o

Resumo da Parash�

Mensagem da Parash�

Linguagem e Significado

Haftar�

Hist�ria

Pirkei Avot

Introdu��o

Hist�rias Chass�dicas

Quem vem primeiro?

Elixir da Vida

Cozinha Casher

Pudim de Claras

Palavras do Rebe

Um dia de cada vez

Inscrição Parashat HaShavua

  

 

 

Res

Resumo da Parash�

A Parashat HaShavua (por��o da leitura da Tora desta semana) � chamada de �Tazria-Metzor�� � conceber , dar a luz ; aquele que est� impuro com a chaga de tzaraat�. Ap�s a discuss�o, ao final da por��o da semana passada, a respeito da tum� (impureza) resultante de animais mortos, a Parash� de Tazria introduz as v�rias categorias de tum� dos seres humanos.

Tazria - Ela come�a com o caso de uma mulher no ato de conceber (tazria) uma nova vida. A Tora ent�o comanda a mulher a trazer um Korban Ol� e Chatat tamb�m depois de dar a luz. A mitzv� de brit mil�, circuncis�o em forma ritual no oitavo dia, � (novamente) citada.

A seguir, a Tora introduz o fen�meno de �tzaraat� - uma doen�a miraculosa que ataca pessoas, roupas e constru��es. E o restante da por��o descreve com riqueza de detalhes as v�rias e numerosas manifesta��es desta doen�a, e de como o Cohen possui papel importante no processo de �cura� (purifica��o).

Metzor� - nesta por��o da Tora, iniciamos com a descri��o do procedimento para o metzor� (a pessoa doente com tzaraat) quando ele termina o per�odo de isolamento. Esse processo dura uma semana, envolve korbanot e imers�es na micv�. Ent�o o Cohen tem que pronunciar o �metzor�� puro (revertendo o fato de t�-lo tornado impuro).

O metzor�, que tem poucos recursos, pode oferecer sacrif�cios de animais mais baratos.

Na seq��ncia, a por��o nos instrui sobre como proceder no caso de uma casa em que aparece tzaraat, antes que o Cohen venha a diagnostic�-la: as possess�es devem ser removidas da casa para evitar que sejam declaradas ritualmente impuras.

O tzaraat � removido demolindo e reconstruindo aquela sec��o da casa, mas se a tzaraat reaparecer, todo o pr�dio tem que ser destru�do, completamente.

A Tora detalha quais as secre��es do corpo que fazem a pessoa ritualmente impura, prevenindo ent�o seu contato com itens sagrados, como Korbanot, devarim bikedush�... e como restaurar a pureza ritual.

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Men

Mensagem da Parash�

Linguagem e Significado

O Cohen ver� e ent�o � o danificado n�o mudou sua cor.  (literalmente n�o mudou deu olho)   (Vaikra, 13:5)

Cite uma palavra em portugu�s para o franc�s "chic". Chic � algo t�o exclusivamente franc�s que para traduzi-lo ao portugu�s seriam necess�rios in�meros adjetivos.

As caracter�sticas de uma na��o s�o evidenciadas na sua linguagem. Em todas as l�nguas existem palavras que n�o podem ser traduzidas diretamente para nenhum outro idioma.

Existe uma express�o em idish - fargin - que significa sentir alegria pelo sucesso de outros sem nenhum tra�o de ci�me.

Felicidade depende da forma que encaramos a vida. Podemos considerar nosso copo como meio vazio ou cheio. Tudo depende de como voc� utiliza seus olhos.

Na Parash� desta semana, a doen�a espiritual tzaraat � detalhada. Uma das falhas que causa esse sofrimento � "n�o fargin", olho limitado, vis�o contra�da.

Quando algu�m se concentra na realidade corretamente, ele percebe que n�o existe nada neste mundo que � por acaso, mera coincid�ncia.

Por exemplo, eu e meu vizinho compramos cart�es da loteria. Ele comprou 17756233/a/th/567 e eu 17756233/a/th/568. Duas semanas depois, acordo com a voz dele gritando: "Eu ganhei dez milh�es de reais! Eu ganhei dez milh�es de reais!"

Se meus olhos se concentram na realidade corretamente, imediatamente devo sentir muita alegria por ele, pois eu n�o tinha nenhuma chance de ganhar na loteria. Mesmo que tivesse o cart�o dele, se n�o era a vontade Divina que eu ganhasse, outro cart�o seria o vitorioso.

Felicidade � entender que o que D�us determina para algu�m � sempre o que lhe � destinado. N�o � poss�vel alcan�ar o que � decretado a outro. Pensar de outra maneira � ilus�o. Perceber isso � um dos segredos para a felicidade neste mundo.

� interessante notar que a palavra hebraica para "afli��o de tzaraat" e para "prazer" s�o escritas exatamente com as mesmas letras: nun, guimel, ain. A afli��o de tzaraat � chamada "neg�" e prazer em hebraico � �oneg�. A �nica diferen�a entre essas duas express�es � aonde o ain � colocado. Como Ain em hebraico significa "olho", podemos entender que se o ain for colocado no lugar errado, causa uma doen�a - a neg�. E se for colocado no lugar certo - se o olho for corretamente direcionado - causa prazer - oneg. O prazer que vem de fargin. O prazer de observar o mundo atrav�s das lentes da realidade.

Messilat Yesharim, Chidushei HaRim

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Haf

Haftar�

Hist�ria

A Haftar� come�a com o problema de quatro homens afetados de Tzaraat. Anteriormente, o Rei de Aram havia sitiado a Shomron, a capital das dez tribos do norte. Como resultado da guerra, uma fome tremenda se abateu sobre a cidade. Quando tudo parecia perdido e as pessoas estavam pagando pre�os exorbitantes por "comida" que n�o era apropriada nem para os animais dom�sticos, Elish� profetisou que no dia seguinte haveria uma grande abund�ncia de comida a pre�os muito baratos.

Um dos serventes do Rei se riu de Elish�, dizendo: "Se D�us fizesse janelas nos c�us, com certeza poderia acontecer isso?!" Elish� le respondeu: "tu ver�s a comida, por�m n�o ter�s o privil�gio de comer dela". Quando os quatro homens afetados de tzaraat viram que o ex�rcito de Aram fugiu sem nenhuma raz�o aparente (o ex�rcito foi empurrado milagrosamente por D�us), eles levaram a not�cia a Shomron.

A profec�a de Elish� havia se cumprido. D�us mandou o prometido e o servente que ridicularizo a profec�a de Elish� sobre o pre�o (sha'ar) da comida foi atropelado, at� morrer, na entrada (sha'ar) da cidade.

Apesar de que uma Haftar� normalmente n�o termina com uma passagem de �castigo�, qui�a esta Haftar� mostra como D�us trata as pessoas "olho por olho", o que nos tr�z a seguran�a de que quando n�s somos retos e justos, seremos recompenssados convenientemente.                                     

Baseado no Meam Loez

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Coz

Cap�tulo 2

"Nunca digas 'Estudarei quando terei tempo livre' pois talvez esse momento nunca chegue"                                (Rabi Gamliel ben Rabi Yehuda Hanass�; Pirkei Avot, 2:4)

Essa afirmativa est� dirigida a todas as pessoas que est�o t�o, por�m t�o ocupadas que somente t�m um tempinho livre em meio de todas suas atividades para estudar Tor�. Que nos digam: "Que posso aprender em tampouco tempo? Quando terei uma quantidade de tempo maior, irei me dedicar a estudar como se deve". � poss�vel que esse momento nunca chegue, e, enquanto isso, por culpa de tua negligencia perdestes para sempre esse � de hora que tinhas a tua disposi��o, uma parte de sua vida que, depois de tudo, n�o � mais que uma cadeia de fragmentos de tempo como esse quarto de hora.

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Quem vem primeiro?

"Quando uma mulher engravida..."     (Vaikra, 12:2)

Se o homem merece - se ele faz com que sua alma seja a ess�ncia de sua exist�ncia - ent�o ele procede toda a Cria��o. Pois seu esp�rito estava suspenso no abismo antes mesmo da cria��o da luz. Mas se ele n�o merece - se ele se glorifica em sua dimens�o f�sica - ent�o em termos de preced�ncia f�sica, at� o mosquito o procede...

Por essa raz�o a Tor� menciona as leis de pureza do homem ap�s as dos animais. Assim como a cria��o f�sica do homem sucede a dos animais, da mesma forma suas leis s�o explicadas ap�s as dos animais. Isso se aplica somente quando o homem se comporta como nada mais do que um animal sofisticado. Por�m, se ele relega seu lado f�sico a sua alma; se ele cumpre com o prop�sito da Cria��o ao reconhecer e servir o Criador, ent�o ele procede toda a cria��o.

Baseado no Midrash e Rashi

Elixir da Vida

"Essa � a lei do Metzor�"      (Vaikra, 14:2)

Metzor� - "motzi" - tirar - "(shem) r�" - (nome) nocivo. Dizer algo prejudicial sobre algu�m. Uma vez um comerciante ambulante viajava de cidade em cidade e gritava: "Quem quer comprar o elixir da vida? Quem quer comprar o elixir da vida?". O Rabino Yanai escutou e queria comprar uma pouco dessa po��o. "Voc� e outros como voc� n�o precisam de meu elixir", respondeu o comerciante. Mas o Rabino Yanai o pressionou. Finalmente o comerciante abriu o Sefer Tehilim (Livro dos Salmos), e leu para o Rabino Yanai: " 'Quem quer vida...' Qual � a pr�xima linha?". O Rabino respondeu: "Guarde sua l�ngua do mal...! Eu li esse verso toda minha vida e nunca entendi o sentido at� que o comerciante me explicou!".

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Ingredientes da massa

6 claras

1 e � x�caras de ch� de a��car

Raspas de casca de meio lim�o

Preparo

1. Untar uma forma de pudim de 25cm de di�metro com margarina e polvilhada com a��car;   

2. Na batedeira, bater as claras em neve adicionando o a��car aos poucos at� dar o ponto de suspiro;

3. Adicionar as raspas de casca de lim�o e misturar levemente;

4. Despejar a mistura na forma untada e levar ao forno pr�-aquecido em temperatura baixa (140�C);

5. Assar com a porta do forno entreaberta por aproximadamente 30 minutos;

6. Tirar do forno e desenformar em prato quando estiver morno;

7. Pode servir o pudim com as seguintes caldas geladas: de damasco, de caramelo ou molho de baunilha.

Rendimento: 12 por��es

 

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His

Um dia de Cada Vez

Dentre os numerosos milagres do �xodo, um dos maiores foi � transforma��o de um povo escravizado por s�culos, vivendo com uma mentalidade escrava, em um povo que era "uma na��o de sacerdotes e um povo sagrado" (Shemot 19:6). Como se deu esta transforma��o?

Do �xodo � revela��o no Sinai, passaram-se sete semanas. Paralelo a isso, temos a mitzv� da Contagem do �mer, Sefirat HaOmer, a partir do dia ap�s a celebra��o do �xodo at� o dia no qual celebramos a revela��o no Sinai. Durante sete semanas, contamos cada dia: Hoje � o primeiro dia do �mer, hoje � o segundo dia do �mer, etc.

Desenvolver uma na��o espiritual a partir de um grupo de escravos rec�m-emancipados � uma tarefa que parece beirar o imposs�vel.

Por�m, � imposs�vel somente se a pessoa tentar abarcar tudo de imediato. Se algu�m puder trabalhar na espiritualidade "um dia por vez", e fazer hoje apenas aquilo que precisa ser realizado hoje, o imposs�vel torna-se poss�vel.

Como ocorreu com a gera��o do �xodo, assim ocorre conosco. Devemos dividir o tempo em segmentos com os quais possamos lidar, e viver um dia de cada vez.

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