Leia essa semana:

 

Introdu��o

Resumo da Parash�

Mensagem da Parash�

Maot Chitim - Como Fazer Doa��es

Pessach

Preparando Pessach

Hist�rias Chass�dicas

A Import�nica da Tor�

Cozinha Casher

Chrein

Palavras do Rebe

Caminho para os C�us

Inscrição Parashat HaShavua

  

 

 

Res

A Parashat HaShavua (por��o da leitura da Tor� desta semana) � chamada de �Vaikra� � E Chamou. Esta � a primeira por��o do livro de Vaikra (Lev�tico).

Os comentaristas referem-se a este terceiro livro da Tor� como Torat Cohanim, pois ele est� dedicado, em sua maior parte, as mitzvot  cumpridas pelos Cohanim (Sacerdotes).

Como a maior parte do servi�o dos Cohanim � em rela��o aos Korbanot e o servi�o do templo � assunto que envolve profundamente o conceito de pureza, este livro costuma ser o primeiro a ser ensinado para as crian�as quando estas iniciam o estudo da Tor�.

A Parashat Vaikra come�a com D'us chamando Moshe para o Mishkan (Tabern�culo do Deserto), onde ele receber� muitas mitzvot a serem passadas ao povo judeu.

A primeira metade da Por��o da Tor� descreve os v�rios korbanot, �sacrif�cios�, opcionais trazidos por indiv�duos.

Eles podem ser classificados em tr�s categorias gen�ricas, cada qual dividida em v�rias grada��es de tamanho e custo: o korban ol� (oferenda de eleva��o) que � completamente consumido sobre o altar; o korban minch� (oferenda de refei��o) a qual, por causa de seu conte�do barato, � geralmente trazido por pessoas de poucos meios; e o korban shelamim (oferenda de paz) parcialmente queimado sobre o altar, com o restante dividido entre os donos e os Cohanim.

Ap�s ensinar estes Korbanot, a Tor� tr�s a regra da proibi��o de comer sangue e chelev (certo tipo de gordura animal), os quais devem ser oferecidos apenas no Mizbeach, altar do Templo.

A segunda metade da por��o discute as oferendas requeridas de chatat (pecado) e ashan (delito/culpa), a serem levadas como expia��o por transgress�es, involunt�rias ou n�o, individuais ou n�o.

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Men

Maot Chitim - Como Fazer Doa��es

Conta-se � hist�ria de um rabino que chegou em casa ap�s seu discurso maot chitim anual (nas semanas que antecedem Pessach, � costumeiro em todas as comunidades judaicas angariar maot chitim - "dinheiro para trigo" - para fornecer matz�, vinho e outras necessidades da festa aos pobres).

"Como se faz ent�o?" pergunta a rebetsin.

"Bem," diz o rabino, "metade j� conseguimos. Os pobres concordam em receber. Agora preciso apenas convencer os ricos a doar."

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O rabino n�o estava certo. Doar � a parte mais f�cil.

Receber � a parte mais dif�cil. Quantas pessoas voc� conhece que dominam a arte de receber graciosamente um presente ou um elogio? Ora, muitos de n�s nem sequer conseguimos perguntar por dire��es!

H� uma raz�o para isso. O ser humano, sabemos, foi criado � imagem de seu Criador. Doar � natural para a Fonte de Tudo. Mas como pode Aquele que de nada precisa receber algo? Somente por um ato de auto-anula��o, pelo grande mist�rio de uma vontade Divina que proclama: "Assim desejo de voc�".

Criado � Divina imagem, o homem � um doador natural. Por�m � necess�rio um supremo esfor�o de nossa parte a fim de recebermos genuinamente, e transformarmo-nos em recept�culo para uma doa��o de amor.

Um desafio ainda maior � o esfor�o para ser um verdadeiro recebedor no pr�prio ato de doar. Para transmitir �quele que recebe nosso presente - como D'us transmite a n�s - o qu�o profundamente desejamos dar, e o quanto somos gratos por termos tido a oportunidade de faz�-lo.

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Haf

Preparando Pessach

As can��es da Hagad� s�o melodias cantadas com muita emo��o � mesa do Seder. Uma das mais famosas � "Day�nu" ("Bastaria para n�s"). A can��o fala de uma s�rie de eventos felizes da Hist�ria Judaica, iniciando com o �xodo do Egito e terminando com a constru��o do Templo Sagrado.

Na verdade, cada um destes benef�cios sem o restante da lista certamente n�o seria suficiente. Provavelmente, a can��o quer transmitir, a n�s e nossos filhos, quantos milagres D'us fez por n�s. N�o fossem todos aqueles e mais os in�meros milagres de l� para c�, n�o estar�amos aqui, nesta noite, cantando e exclamando "Day�nu".

Na Terra, quem � rico? � aquele que est� feliz com o que tem, assim nos ensina o Pirkei Avot, o livro da �tica dos Pais.

Na �rea do progresso espiritual, a palavra "day�nu" tem que ser uma pergunta, ao inv�s de uma declara��o. Day�nu? - ser� que basta? Ser� que estou fazendo o suficiente para minha vida espiritual como fa�o para a f�sica? Ser� que estou fazendo o necess�rio para meu povo, meu pa�s, minha comunidade, minha fam�lia? Esta pergunta leva ao progresso, eleva o padr�o de vida e enriquece a alma.

Contentar-se com aquilo j� alcan�ado espiritualmente n�o � uma atitude certa. � como a dos pais que falam day�nu, "basta o pouco de juda�smo que meu filho aprende, porque de qualquer maneira n�o ser� rabino". Estes pais est�o arriscando o futuro de seu tesouro mais precioso e, ainda, enfraquecendo o juda�smo como um todo.

Hoje, o que os judeus precisam n�o � a sensa��o de satisfa��o com os avan�os, mas, sim, uma insatisfa��o com os padr�es atuais e com os valores que est�o prevalecendo e ganhando terreno.

Temos de ser mais cr�ticos e constantemente nos perguntar: Day�nu? - ser� que estamos fazendo o suficiente? Ser� que estamos cumprindo com nossa parte e estamos atendendo �s exig�ncias de D'us, em Quem alegamos ter f�? N�o precisamos de rabinos para nos lembrar disto a cada momento; cada um deve fazer seu pr�prio servi�o.

Da mesma maneira que a can��o Day�nu termina falando da constru��o do Templo, nossa vida n�o pode ser completa, a n�o ser que nos leve sempre a uma nova constru��o, pois quem est� satisfeito com suas conquistas espirituais est� condenado a cair de n�vel.

Na vida espiritual � preciso "cantar" a nossa alma constantemente: "Day�nu?"

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Coz

 

 

Ingredientes da massa

1/2 kg de ra�z-forte

2 beterrabas

2 colheres (ch�) de sal

2colheres (ch�) de a��car

Suco de 2 lim�es

Preparo

Descasque e lave a ra�z-forte e a beterraba. Passe pelo moedor ou rale bem fino. Acrescente o sal, o a��car e o lim�o. Voc� pode adicionar 1 beterraba cozida se quiser uma apar�ncia mais vermelha, ou um pouco de �gua para dar uma consist�ncia mais rala. Ajuste os temperos a gosto. Acompanha o peixe.

Tempo total de cozimento: r�pido. Tipo de receita: f�cil. Rendimento: 18 por��es.

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His

 

A Import�ncia da Tor�

Antes mesmo da Cria��o, D'us j� possu�a um plano para o mundo.

A planta mestra, a Tor�, foi entregue no Monte Sinai testemunhada por centenas de milhares de pessoas.

Os primeiros dois mandamentos foram pronunciados por D'us, mas o povo n�o ag�entou o tremendo impacto; era como se suas almas fossem abandonar seus corpos, e ent�o Moshe, o l�der que guiou o povo judeu do deserto at� se aproximar da terra de Israel, prosseguiu com os outros mandamentos. A cena foi o fato mais marcante de nossa hist�ria: o nascimento da na��o judaica.

A Tor� abrange todo o aprendizado passado de D'us para Moshe, e deste para as gera��es seguintes. Tudo acabou sendo registrado atrav�s de centenas de milhares de volumes que comp�em todos os ensinamentos de conduta, moral, preceitos e o c�digo das Leis Judaicas.

Os Dez Mandamentos, As Sete Leis de Noach, os Treze Princ�pios de Maim�nides, as por��es e suas mensagens e hist�rias lidas e estudadas semanalmente s�o apenas uma pequena parte da Tor� inclu�das aqui para voc�.

A sobreviv�ncia milagrosa do povo judeu ao longo da hist�ria permeada por tantos sofrimentos e persegui��es n�o se deve ao acaso. A Tor� foi, � e sempre ser� nosso c�digo de conduta e b�n��o de vida; o elo eterno entre D'us e o povo judeu.

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Rebe

 

 

Caminho para os C�us

Aquele que reza fora de Eretz Israel deve ficar posicionado em dire��o a Eretz Israel, e a que reza em Eretz Israel deve ficar direcionado a Ierushalaim.

Ambas instru��es s�o deduzidas da reza do Rei Salom�o na inaugura��o do Beit HaMikdash, quando ele pediu � D�us para aceitar as preces de Seu povo em todos os locais e circunst�ncias. Se eles forem expulsos de sua terra para o cativeiro devido aos seus pecados, ele pediu para que suas rezes de arrependimentos "preces direcionadas a D�us atrav�s de sua terra" sejam aceitas (Melachim I 8:48). Se eles tiverem guerreando em sua terra, ele pediu que suas preces para ajuda Divina "direcionadas a D�us atrav�s da cidade que Ele escolheu" sejam aceitas (Melachim I 8:48).

Apesar do Rei Salom�o estar se referindo a circunst�ncias especiais com rela��o a Judeus fora de sua terra e sua cidade, ele decretou como Judeus em todos os tempos devem direcionar suas rezas para os C�us atrav�s da terra e da cidade sagrada aonde D�us residia.                             

Talmud Brachot, 30a


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